PSD Algarve

Barlavento Online
29/Abril/2006

PSD Algarve
[...] o não apoio daquela estrutura algarvia à candidatura de Marques Mendes com uma breve alusão às divergências de opinião acerca da regionalização.«Não poderia figurar nem como seu apoiante nem na sua comissão de honra , havendo entre nós uma divergência acerca de uma questão que é vital», apontava a mensagem, sem nunca se referir explicitamente à regionalização.

No passado fim-de-semana, Mendes Bota anunciou que vai apresentar ao congresso nacional do partido, que decorre de 19 a 21 de Maio na Póvoa do Varzim, uma proposta sobre regionalização que inclui a realização de um referendo em 2008, afastando-se assim das posições assumidas pelo líder do PSD.

Comentários

Anónimo disse…
O Dr. Mendes Bota e uma grande parte do "fundamentalistas" da regionalização, só carregam no acelerador quando o processo está em marcha-atrás. Assim, não vamos lá. O PSD Algarve devia trabalhar no sentido de: a) - obter o máximo de funções transferidas para a Junta Metropolitana do Algarve e b) - fazer "loby" no sentido de que as Delegações Ministeriais, designadas como Direcções Regionais do Algarve, sejam dirigidas por algarvios e tenham efectivamente funções executivas, ainda que controladas pelo governo central.
Discordo em ebsoluto da opinião anónima. Não se podem transferir competências REGIONAIS para uma congregação de autarquias pomposamente chamada Junta Metropolitana do Algarve, mas que é composta por eleitos com competências exclusivamente municipais.

Nem me preocupa o facto de os órgãos periféricos do Estado no Algarve serem exercidos por algarvios e terem poderes executivos, não é isso que lhes assegura competência nem lhes garante autonomia.

A diferença não está na origem dos detentores dos cargos - podem até ser todos do Porto, ou madeirenses! -, mas sim em quem os elege e quem os PODE MANDAR PARA A RUA!

Grandes confusões subsistem ainda nas mentes anónimas...
O problema está na confusão entre princípios e pragmatismo.

A Regionalização dá cumprimento a princípios, não serve só para "resolver" os problemas.

É como pensar que a instauração da Democracia serviu sobretudo para sermos todos ricos, não para nos dar a liberdade, a dignidade cívica e a justiça social...
Anónimo disse…
Eu, anónimo, não pretendo que concordem comigo. É que eu acompanho este processo desde o início. Conheci muitos dos dirigentes das Comissões. Participei nas discussões sobre o referendo. Não acredito no processo. Agora os novos heróis são os presidentes das Federações do PS. Que dão boleia ao PSD Algarve e ao ex-deputado do queijo. A regionalização ocupa um espaço enorme no meu escritório, mas eu continuo a não acreditar no processo em curso.