Sócrates e a Regionalização

O primeiro-ministro defendeu esta sexta-feira a necessidade de um consenso político em torno do processo de regionalização, e do próprio mapa de delimitação "das cinco regiões", antes de se avançar para um novo referendo, na próxima legislatura.

No final do debate mensal, dedicado ao tema da reforma dos processos de licenciamento, José Sócrates reiterou que o referendo sobre a regionalização "não avançará na presente legislatura", apesar de se considerar "um regionalista".

"Bati-me sempre pela regionalização, mas vejo que alguns que foram contra se converteram agora em regionalistas", comentou o chefe do Governo.

O primeiro-ministro sublinhou, no entanto, que o próximo referendo que se fizer sobre esta matéria será na próxima legislatura e "deverá ser fundado num consenso político".

"Em primeiro lugar, um consenso político sobre a necessidade de se fazer a regionalização. Em segundo lugar, um consenso político em torno da delimitação das regiões", apontou.

Portugal com cinco regiões

Ainda sobre esta matéria, José Sócrates reconheceu que, "ao contrário do passado", está actualmente convencido que "o melhor mapa é o das cinco regiões".

Por outro lado, também de acordo com o primeiro-ministro, "antes de um consenso político sobre o futuro processo de regionalização, é preciso fazer-se uma desconcentração dos serviços do Estado" em função das futuras regiões.

"Por esta via, no momento adequado, poderemos então propor aos portugueses um novo referendo", acrescentou.

Notícia SIC

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