Algarve - Região Piloto?

Isabel Soares, Presidente Câmara de Silves, apoia a criação da região piloto do Algarve

«Se não temos um modelo equilibrado e coerente, pelo menos faça-se a experiência connosco», sugerindo uma região piloto para o Algarve, porque, entende a presidente da Câmara de Silves, «nós, algarvios, somos capazes de distribuir os recursos de uma forma equilibrada por todos nós, com a regionalização».

Sobre este tema da regionalização Isabel Soares confessou ter votado «não» no anterior referendo, mas, hoje, afirmou reconhecer que a regionalização é essencial.

João Amado
Vereador da Câmara Municipal de Portimão - Médico, Director do Hospital da Misericórdia de Portimão

"Sou dos que defendem, convicta e persistentemente, a regionalização. Acredito nos benefícios políticos, sociais e económicos que a Regionalização traria a Portugal e aos Portugueses.
Acho absurda, e politicamente ineficaz como provam as últimas décadas, esta ideia da "região piloto".
Uma ideia de regionalização é também uma ideia de País. Uma visão como aquela que Francisco Sá Carneiro nos deixou e não o vislumbre, mais ou menos oportunista, de uma "regiãozinha" para alguns. Mesmo que esses alguns sejamos nós, Algarvios".

Comentários

trigalfa disse…
Absolutamente de acordo com a última posição. Isto de ser algarvio não é o mesmo que ser beirão ou transmontano. Esta algarvia parece querer o sol só para ela. O algarvio tem que ser solidário com todos os nacionais. "Inconscientemente" é certo muitos, como esta senhora, já estão vendidos aos ingleses.
Anónimo disse…
Oh Trigalfa, mas que coisa
Embirrar com a senhora
Se não concordas com ela
Cala-te e vai-te embora.
trigalfa disse…
Pretendi tão só reforçar a opinião do Senhor João Amado. Que história é essa de «nós, algarvios, somos capazes de distribuir os recursos de uma forma equilibrada por todos nós, com a regionalização». Será que os outros são burros, não sabem partir bolos? Vanguardismos já sabemos no que dão. Por querermos andar sempre à frente uns dos outros é que há cada vez mais diferenciação social, territorial, etc.,etc..Não aceito isto como um apoio à regionalização, mas como um sinal de quanto o Algarve está cada vez mais desligado da consciência nacional (inglês sugeri). Precisamos de avançar juntos com um modelo estrutural único, sem copiar programas regionais que isso seria o contrário do que se pretende obter.
Anónimo disse…
trigalfa o Algarve sempre teve uma identidade muito propria e diferente do resto de Portugal.
Por isso Portugal foi chamado de "Portugal e Reino dos Algarves" durante algum tempo.

Eu creio que o Algarve sempre esteve desligado da consciencia nacional, assim como creio que nunca houve uma verdadeira consciencia nacional do Minho ao Algarve, pelo menos a nivel real, pode é ter existido na cabeça de muita gente.
Não nos esqueçamos que Portugal tem várias nacionalidades, temos Galegos, Lusitanos e Algarvios. Somos uma pátria com várias nações.
Anónimo disse…
Nada mais falso na intervenção do ultimo comentador. É verdade que era Reino de Portugal e Algarves, mais titulo que outra coisa(O nosso Algarve e o Algarve Norte Africano(Cueta, Tanger etc.).

De Sagres e do PROMONTÓRIO SACRUM, está essencia da Portugalidade.
Sem o Infante e sem Lagos não há Portugal

Já dizia Lima de Freitas, diz Hermano Saraiva,sem conhecer Sagres não se conhece PORTUGAL, sem se conhecer SAGRES e LAGOS não se conhece PORTUGAL.
Anónimo disse…
Sempre que alguém sugere que o Algarve podia servir de exemplo.. região piloto, é no sentido de mostrar que é possivel.
Não tem nada de elitista ou diferente. As fronteiras estão definidas.
A Madeira e os Açores têm 30 anos de regionalização. Em 1998, em vez do referendo podia ter sido feita a experiência piloto, com o Algarve. Por certo, hoje tudo seria diferente.
António Miguel disse…
Somos outra das regiões onde existem as perfeitas condições para nos tornarmos uma verdadeira região e dar voz real á regionalização, o que penso com muita pena minha, nem sempre foi perceptível por todos os algarvios (tal como esta senhora). Deixemo-nos de coisas, pois com a regionalização "montada" e gente capaz a tomar as rédeas, poderemos, pelo menos, augurar uma vida melhor e com uma distribuição das valias, mais justa.