Intervenções da Area Metropolitana Porto

Reforçar a mobilidade metropolitana

Síntese das principais linhas de actuação a promover nesta área são as seguintes:

Afastar dos eixos actuais o tráfego rodoviário de travessia simples do centro da AMP, o que torna imperiosa a conclusão do IC24, bem como das ligações ao IC1.

Articular internamente a AMP na sua rede de estradas em pontos críticos, promovendo a coesão territorial e garantindo uma acessibilidade interna mais homogénea, aos centros e aos espaços de protecção ambiental, nomeadamente concretizando a ligação de Arouca ao nó da Feira, das variantes às EN14 e EN104 na Trofa e Santo Tirso, IC29 e suas ligações em Gondomar, construção da A32 S. João da Madeira-Feira-Carvalhos, ER327- Ovar (IC1)-S. João da Madeira (IC2) e o plano integrado de acessibilidades de Vila do Conde e Póvoa de Varzim.

Proceder à consolidação da rede do Metro do Porto, com a construção do troço ISMAI-Trofa, Boavista-Matosinhos, Estádio do Dragão-Gondomar, extensão da linha de Gaia até Laborim, criando aqui um novo interface de transportes, e prolongamento da linha do Hospital de S. João até à Maia. A segunda fase da expansão do Metro do Porto deve também entrar, desde já, em fase de estudo de implementação.

A passagem do TGV pelo Porto é um facto incontornável, implicando, provavelmente, a construção de uma nova ponte, bem como de uma estação no Aeroporto Francisco Sá Carneiro. A partir daqui, estando este local a cerca de 90 km da fronteira com a Galiza, onde se prevê que o comboio de alta velocidade possa chegar em 2009, impõe-se garantir uma ligação rápida e eficaz entre estes dois pontos, potenciando para o aeroporto do Porto um aumento significativo da sua área de influência. Se acrescentarmos a este facto, os investimentos previstos para o Porto de Leixões, onde se impõe a urgência da construção de um terminal de passageiros, e para as novas plataformas logísticas na AMP, parece evidente a concretização da construção da ligação ferroviária rápida, em sistema misto de carga e passageiros, como a forma lógica de ligar a economia das duas regiões.

Fonte "AM Porto"
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Comentários

Anónimo disse…
Falta aumentar o mapa até ao Alto e Baixo Douro.
Anónimo disse…
Uma política de transportes para a Área Metropolitana do Porto:

1ª Prioridade:
Conclusão da CREP (IC24/A41), mas é ESSENCIAL que a CREP seja GRATUITA, caso contrário o trânsito pesado continuará a "empatar" a VCI. Também sou contra as SCUT, mas não contra as auto-estradas sem portagens: porque não adoptar um modelo semelhante ao Espanhol, em que é o ESTADO que trata da construção conservação das estradas nacionais e autoestradas sem portagens, através de um organismo autónomo (Red de Carreteras del Estado)???

2ª Prioridade:
Reintrodução dos Eléctricos no Porto.
Mas não são os eléctricos de museu... Seriam eléctricos rápidos, semelhantes aos de Lisboa, que percorreriam grande parte da cidade (ex: av. Boavista; zonas ribeirinha e marginal, Circunvalação, rua Júlio Diniz, Campanhã, etc.)

3ª Prioridade:
Construção de um Metro Subterrâneo no Porto
O Metro actual não satisfaz as necessidades do Porto. Ao contrário dos metros comuns, o metro do Porto, é lento (por ser à superfície) e anda demasiado às voltas. Por isso, porque não, a partir da Trindade, ligar o Porto por metro subterrâneo a Matosinhos, Maia, Gondomar, Ermesinde e Aeroporto por linhas subterrâneas mais directas???

4ª Prioridade:
Construção de uma circular Pte.Arrábida-Pte.Freixo, pela zona central do Porto, em túnel (tenho algumas reservas quanto à viabilidade deste projecto, mas não é impossível)

5ª Prioridade:
Reformulação das políticas de portagem das auto-estradas:

Portagem fixa: A29 (Espinho-Aveiro), A1 (Grijó-Lisboa), A3 (Maia-Valença), A28 (Matosinhos-Valença), A4 (Valongo-Amarante).

Portagem de entrada na cidade, só nestes sentidos (dias úteis, 6h-11h e 15h-21h):
A3 (Maia-Porto); A1 (Grijó-VCI de Gaia); A20 (Grijó-VCI de Gaia); A28 (Matosinhos-Porto); A44; A43/IC29; Via Norte

Sem qualquer portagem:
CREP (A41/IC24)
VCI (IC23, no Porto e em Gaia)
Todas as pontes sobre o Douro
A4 (Matosinhos-Valongo)
VRI
A29 (Espinho-Hospital de Gaia)

-Criação de Baías de Estacionamento junto às zonas portajadas, com ligação rápida e frequente às redes de eléctrico, metro e autocarros.
-Tal deveria ser feito também em Lisboa.
Anónimo disse…
Metro Subterraneo no Porto?
ihihih
é o Kaos..
Anónimo disse…
mais um mouro tou a ber...
porque é que num habemos de ter um metro subterraneo nu Porto, carago??? sois uns murcões ó mouros...
Anónimo disse…
O anónimo que propôs uma política de transportes tem o seu grande mérito de apresentar aquilo que é necessário executar para dinamizar a coordenação de todos os meios de transporte na ainda AMP, trabalho que ainda não foi feito pela Autoridade de Transportes da AMP e nem se sabe quando o fará.
Lamento que continue a aparecer o "belzebu" a envenenar as tomadas de posição neste blog e a manifestar o que existe de pior na sociedade portuguesa, sem ter vergonha na cara e noutros sítios. Contrariamente ao que pensa o anónimo seguinte, infelizmente o "belzebu/mafarrico" é português, é "chibo" (mais bode) e "bufo". Não se pode nem deve perder tempo com ele porque tem todas as condições de se estar a "aboletar muito bem, na situação em que está" (isto é, a governar-se, logo não lhe interessa mudanças estruturais e estruturadas) e as suas intervenções só atrasam.
A solução será erradicá-lo de intervir neste blog. Como diz o povo: "para grandes males, grandes remédios".

Anónimo VdA

PS - A propósito, ainda não me pronunciei e tenho apreciado as intervenções do Anónimo pró-7RA, concordando com a criação das sete regiões autónomas. E incito todos as pessoas que concordam com esta solução a manifestarem-se neste blog. Vai o homem lutar sózinho?!
Anónimo disse…
Ninguém ainda pia, no galinheiro.
Gonçalo disse…
A linha de TGV entre Porto e Vigo não se justifica. Não existe mercado para o TGV. Como é muito caro, as pessoas preferem usar o meio rodoviário. A Galiza e o Norte de Portugal são 2 regiões com um baixo rendimento per capita e que, logo, possuem pouco poder de compra. Além disso, não é necessária outra ligação internacional por ferrovia

Proponho apenas a criação de uma linha convencional (apenas para alfas pendulares) entre Setúbal e Viana do Castelo.

Era a linha que traria um maior impacto económico ao país sem custos exagerados.