Evidência do Centralismo

Metro de Lisboa:
A extensão da linha azul para Santa Apolónia vai avançar


A extensão da linha azul para Santa Apolónia vai servir cerca de 20 milhões de passageiros por ano, anunciaram hoje o presidente do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, e o ministro das Obras Públicas, Mário Lino.

O novo troço inclui duas estações, terreiro do Paço e Santa Apolónia, num investimento de cerca de 300 milhões de euros e 2.158 metros de extensão.

Acresce ainda que, no passado mês de Dezembro, foi tornado público um empréstimo de 400 milhões de euros que o Estado teve que fazer para prosseguir o plano de expansão do Metro de Lisboa. Neste plano, para além da Reboleira, estão previstas as aberturas de três novas estações da Linha Vermelha entre a Alameda e Campolide e outras três entre a estação do Oriente e o Aeroporto de Lisboa.

Metro Porto:
Linha Gondomar ainda sem financiamento garantido

O presidente da comissão executiva do Metro do Porto, Oliveira Marques, revelou hoje que a linha de Gondomar «ainda não tem financiamento garantido», apesar de ser a primeira obra a arrancar no quadro da segunda fase de expansão da rede.

«A linha de Gondomar não tem ainda o financiamento garantido. O que foi autorizado foi o concurso, falta agora o dinheiro, definir qual será o sistema de financiamento»
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Comentários

PMS disse…
E no entretanto, do Metro do Minho nem uma palavra se ouve...
Vamos analisar os números: 20 milhões de passageiros por ano no prolongamento da Linha Azul do Metro de Lisboa. Quantos milhões por ano na rede total do Metro do Porto?


É evidente que a falta da Regionalização está à vista, mais uma vez no sector crucial dos transportes públicos: os Metros de Lisboa, do Porto, do Minho e qualquer outro sistema de transporte colectivo terá que ser uma das preocupações centrais das futuras Regiões, não do Estado.


Os financiamentos seriam assim garantidos pelos próprios orçamentos regionais, da forma mais conveniente em cada Região (e de acordo com as opções democraticamente sufragadas nas urnas), não uma "benesse" do Governo, que a atribui de acordo com o seu "elevado" mas igualmente "distante" critério...


E assim, tenha Lisboa, o Porto, o Minho ou até Coimbra (cuja Câmara paga os transportes colectivos da Cidade sem ajudas do Estado!) mais razão, nunca se poderá saber e discutir ao certo, pois tudo fica sempre misturado e confundido na enorme "gamela do porco" que é o O. G. E....
Anónimo disse…
Ninguém pia