O Norte continua bem em último!

Dados do Eurostat

Portugal tem quatro regiões com PIB per capita abaixo dos 75% da média da UE-27

Em 2005, o PIB per capita nas 271 regiões da UE-27, expresso em termos de paridade de poder de compra (PPP), variou entre os 24% da média da UE (região do Nordeste da Roménia) e os 303% (Inner London, Reino Unido) segundo os dados do Eurostat hoje publicados. Portugal tem quatro regiões com um PIB per capita abaixo dos 75% da média da União Europeia.

O Norte de Portugal foi a região que em 2005 apresentou o menor PIB per capita do país em relação à média da UE-27, correspondendo a 59,8% dessa média, em termos de paridade de poder de compra. Seguiram-se as regiões do Centro de Portugal (63,8%) e os Açores (66,7%). Com o PIB per capita mais elevado face à média UE-27 destacaram-se Lisboa, com uma média superior (106,3%), Madeira (94,9%) e Algarve (79,6%).

As quinze regiões com o menor PIB per capita situam-se na Bulgária, na Polónia e na Roménia.

Entre as 69 regiões com PIB per capita inferiores a 75% da média da UE, quinze situam-se na Polónia, oito na Roménia, sete na República Checa, seis na Bulgária, seis na Grécia, seis na Hungria, cinco em Itália, quatro em Portugal, três em França (departamentos ultramarinos) e três na Eslováquia. Seis países (Alemanha, Espanha, Eslovénia, Estónia, Letónia e Lituânia) têm apenas uma região nessas condições.

PIB de Portugal em 2005

Região
(NUTS 2006)

PIB
Milhões euros

PIB per capita
euros

PIB
Milhões PPS

PIB per capita
PPS

PIB per capita
PPS UE27=100

PORTUGAL

149 010

14 125

178 190

16 891

75.4

Continente

141 641

14 076

169 378

16 832

75.1

Norte

41 824

11 205

50 014

13 399

59.8

Algarve

6 172

14 903

7 381

17 822

79.6

Centro (PT)

28 430

11 948

33 997

14 287

63.8

Lisboa

55 166

19 916

65 968

23 816

106.3

Alentejo

10 050

13 106

12 018

15 672

70.0

Açores

3 019

12 489

3 610

14 935

66.7

Madeira

4 350

17 774

5 202

21 255

94.9

UE27


22 400


22 400

100.


Fonte "Jornal Negócios"
.


Comentários

Anónimo disse…
A evolução dos indicadores relativos a estas variáveis macroeconómicas tenderá a agravar as simetrias de crescimento (não é desenvolvimento), nos próximos anos, enquanto as regiões do continente não mudarem de paradigma político a favor das 7 Regiões Autónomas e, em especial, as Regiões de Entre Douro e Minho e de Trás-os-Montes e do Alto Douro não tomarem nas suas mãos as iniciativas necessárias para aproveitar os seus próprios recursos, tanto nos sectores económicos tradicionais como das novas tecnologias e energias renováveis, a par da instalação de uma rede inter-universitária integrada e especializada de ensino e de investigação.
A mobilização das populações é condição "sinae qua non" para que tais acções sejam eficazmente implementadas e os seus resultados atingidos, em termos de desenvolvimento integrado, sustentado e equilibrado.
Para tudo isto não fazem falta nenhuma o que pretendem transpor organicamente para as regiões administrativas e muito menos as sôstras áreas metropolitanas, comunidades urbanas e quejandos.

Assim seja, amen.

Já sei o que aí vem, depois desta intervenção.

Assim não fosse, mas vai ser.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,

Acho estranho ninguém vir a terreiro para comentar estes indicadores colocados no blogue, sobre o norte do País, dadas as iniciativas permanentes para analisar a situação mas sem disposição para implementar soluções ajustadas à dimensão e características dos problemas encontrados já demasiadamente diagnosticados.
Esta estranheza dirige-se em especial a quem é de cá, porque se relaciona com os seus próprios interesses. Agora, reparem no grau de mobilização das pessoas que nem sequer se "mexem" para pôr a caminho a única solução para os prblemas encontrados e que não são de agora, mas de muitos anos.

Assim não fosse, amen.

Sem mais men menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Por mim, estou a divulgar ao máximo este blogue, para incentivar as pesooas a ler algo que lhes possa interessar. É um convite que faço aos restantes interventores neste espaço virtual que deve ser transformado em "ESPAÇO REAL".