Caros RegionalistasCaros Centralistas
Caros Municipalistas
(e, em especial)
Caro Templário
Caro António Felizes
Ainda bem que estamos de acordo, nos aspectos essenciais relativos à unidade nacional e à defesa daquilo que cultural e historicamente nos distingue das outras Nações.
Na parte relativa à regionalização, temos que diferir por razões que se relacionam com os objectivos a atingir com aquela macro-reforma do Estado.
Na verdade, a regionalização não se circunscreve à criação e implantação das Regiões, sejam administrativas ou autónomas, mas tem de se alargar a uma profunda reforma do funcionamento dos órgãos centrais do Estado, numa perspectiva inovadora e qualitativa para a qual nenhum dos partidos políticos actuais de poder está competente e politicamente preparado, infelizmente.
Só por esta razão, continuando os partidos de poder a conduzir a política do País nas condições por todos conhecidas, é que chegamos a esta lástima, MAS NÃO É POR ESTA LÁSTIMA QUE OS TAIS PARTIDOS VÃO "CAIR" NA REGIONALIZAÇÂO SUPORTADA PELAS REGIÕES AUTÓNOMAS.
PELO CONTRÁRIO, OS MESMOS PARTIDOS CAIRÃO MAIS DEPRESSA NA TENTAÇÃO DE CONTINUAR TUDO NA MESMA COM AS REGIÕES ADMINISTRATIVAS, REVELADOR DE UMA CEGUEIRA POLÍTICA INQUALIFICÁVEL.
Dito por outras palavras, com as Regiões Administrativas apenas de pretende mudar a exterioridade das "coisas políticas" PARA TUDO CONTINUAR EXACTAMENTE NA MESMA PARA PIOR e aí, os partidos actuais estão muito bem preparados e alinhados, contrariamente o que afirma o Caro Templário.
As singularidades de uma Nação são melhor defendidas quando as populações se mobilizam naturalmente e esta dinâmica só é compatível com as Regiões Autónomas que nenhum partido actual tem condições objectivas para liderar, por não possuirem lideres cultural, politica e estrategicamente preparados para o fazer.
Somente esta lacuna, que não é de agora mas de há alguns anos, elimina os argumentos tendenciosos, em contexto de regionalização, dos senhores Templário e Felizes ao associarem as Regiões Autónomas à lástima da situação política actual. Parecem estar muiti preocupados em declarar o seu amor à Pátria, mas isto do amor à Pátria tem muito mais que se lhe diga e os que mais a amam não são eventualmente os que mais o declaram.
A solução das 7 Regiões Autónomas não pode ser associada, como os senhores tendenciosamente pretendem, a uma anarquia de funcionamento e de estratégia política dos actuais e tristes partidos de poder, mas a uma efectividade necessidade de mudança qualitativa de todos os PODERES, desde o central ao municipal. Por esta razão é que defendo aue a regionalização, POR SI SÒ, UM PROGRAMA POLÍTICO ELEITORAL PARA, DEPOIS DA SUA LEGITIMAÇÃO PELO VOTO, SE TRANSFORMAR NUM "PROGRAMA DE GOVERNO". Também já escrevi que o partido que tiver a audácia, capacidade política e inovadora de o fazer ganhará as próximas eleições ded 2009.
Cada um deve defender os seus pontos de vista sobre o que entende ser a melhor forma de implementar a regionalização, MAS SEM ENVIEZAR os argumentos ou DIABOLIZAR as soluções de que discordam e sem qualquer consistência ou objectividade argumentativa.
Por tudo o que está escrito antes e noutros locais deste blogue, aconselho a que leiam e meditem sobre o que tem escrito a propósito da REGIONALIZAÇÃO e da solução que defendo para evitar que se escrevam "coisas" que acabam por não ter sentido político objectivo, tanto central como regional e local.
Por último, não insistam na tecla do "amor à Pátria" porque não há nenhum português que não ame a sua Pátria, mesmo entre aqueles que foram e continuam a ser maltratados pelos seus responsáveis políticos: os emigrantes que são uma vastíssima população oriunda, maioritariamente, das REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS DO PAÍS QUE HÁ #" ANOS DEVIAM SER ADMINISTRATIVAS E HOJE AUTÓNOMAS.
A insistência na tecla do "amor à Pátria", para além de o banalizar desnecessariamente, revela ainda que OS SEUS DECLARANTES NÃO TÊM ARGUMENTOS OBJECTIVOS PARA DEFENDER A SOLUÇÃO DAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS que propõem e MUITO MENOS DE REBATER OUTRAS SOLUÇÕES, ESPECIALMENTE A DAS IMPRESCINDÍVEIS "REGIÕES AUTÓNOMAS".
Anónimo pró-7RA.
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Comentários
1) Se neste blogue prevalecece a norma proibitiva dos "prestadores anónimos" com há noutros blogues e muitíssimo bem, também teria assinado os textos com a minha identificação, desde o início. No entanto, não deixo de assinar "Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final) a qual é muito certa e justa porque os senhores nunca conseguiram nem conseguirão responder à altura.
2) Sendo a causa da REGIONALIZAÇÃO muito nobre, o certo é que alguns prestadores, a maior parte anónima, revelam má qualidade e prestam-se a insidiosidade na apreciação dos que manifestam opiniões contrárias mas justificadas com argumentos objectivos.
3) A obrigação deste blogue de dar ouvidos ao senhor anónimo daquela mesma hora é exactamente igual à que têm para comigo, em que ambos somos aqui ANÓNIMOS. E, sendo anónimo, quem é realmente o senhor, devolvendo-lhe a pergunta?
4) Explique-me por que razão o senhor, também como ANÓNIMO, se arroga no direito de questionar em darem-me ouvidos. Pelo menos sou "Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final) e o senhor é só anónimo (que sensaboria).
5) O meu medo de dar a cara é exactamente igual ao seu medo em esconder o seu nome (para não ser mais duro nas palavras), sem ter capacidade de contrargumentar as posições que venho escrevendo neste blogue, a não ser sempre o mesmo: "... tempo de antena a um sujeito que se contradiz em todas as suas mensagens ...". Daqui não consegue especificar nem concretizar nada, mesmo nada, são autênticas atoardas.
Depois: " ... cuja fundamentação carece de veracidade ...), a continuar a falta de objectividade argumentativa e, finalmente: "... e os seus objectivos são dúbios", não lhe chegando ser insidioso e anarquista na forma de argumentar, procurando agora lançar suspeitas que são os parentes próximos da intriga e do falso testemunho, na linha de certa tradição portuguesa.
Sinceramente.
Valha-nos Deus e as Almas Santas, por tantos pecados.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sem mais nem menos)
PS - Razão tinha o Senhor Professor Doutor Vitorino Nemésio, a propósito da polémica com a "revista de Portugal".
Por mim não há qualquer réplica, seja a quem for.
Continuarei a comentar a regionalização, agora sem lhes dar qualquer "troco"; é tempo perdido e chorado.
Primeiramente quero agradecer-lhe as palavras elogiosas ao Blog.
Como sabe não dou o meu patrocínio (até estou muito longe) ao ideário regionalista do estimado Anónimo pró-7RA.. Todavia, isso não invalida que, sempre que seja oportuno, eu publique excertos do seu pensamento sobre estas matérias.
Cumprimentos,
Ainda bem que pensa assim, dentro do contexto de liberdade de cada um ao tomar as decisões que entender, mesmo ao nível do que aos outros configura ser disparate, falta de educação e falta de respeito pelas opiniões (fundamentadas, não com insultos) dos outros.
A regionalização é um tema de que NÃO SOU NEM SEREI NUNCA DONO, mas encontro-me PLENAMENTE preparado para o discutir seja onde for e com quem for, sempre com VEEMÊNCIA como o tenho feito até aqui e continuarei, menos com pessoas com o perfil do senhor.
Por último, para quem chegou agora a este blogue, está muito bem informado sobre os participantes que, pelas suas palavras e não as minhas, abalaram de participar nele e que, também pelas suas palavras, "escreviam aqui diariamente".
Depois disto, o que é que o senhor quer que lhe diga? É ou não é preciso paciência de Job para pessoas assim? Reforme-se, se já não está.
Assim o Criador nos acuda, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
É claro que andava e continuou a andar neste blogue, só quem estivesse muito distraído é que não daria pela presença.
O senhor e os restantes defensores das 5, claro que se entendem muito bem a trocar opiniões dentro do "casulo" das 5 Regiões Administrativas, mas esse posicionamento nem atrasa nem adianta, mas também não as inviabiliza. Não passava de um local para "trocar salamaqueques" entre vós (parecia um encontro no CLUB DOS FENIANOS, no Porto), nada mais, certos das sua posições e com cobertura política garantida
Por isso é que nunca tiveram nem nunca sentiram a necessidade de se questionarem:
* Primeiro: "Será que as 5 Regiões Administrativas, previstas
há 32 anos(!) na Constituição da República Portuguesa, são a melhor SOLUÇÂO DE DESENVOLVIMENTO?
* Segundo: Não sendo hipoteticamente a melhor e a mais adequada, qual seria outra solução de regionalização que nos pudesse conduzir ao DESENVOLVIMENTO PRÓPRIO DAS POPULAÇÕES, SEM QUAISQUER CONSTRANGIMENTOS?
* Terceiro: Assim sendo, a regionalização, com a criação das Regiões Autónomas, poderia ser uma BOA SOLUÇÃO de DESENVOLVIMENTO?
* Quarto: Caso o seja, então de que FORMA as Regiões Autónomas seriam capazes de ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO PRÓPRIO DAS SUAS POPULAÇÕES?
* Quinto: Para tal, seriam necessárias 11 (as Regiões Naturais ou Históricas), 7 ou 5?
* Sexto: E por aí fora ...
Foi a resposta a estas e mais perguntas que me colocou na opção das 7 Regiões Autónomas como FACTOR PRIMORDIAL DE DESENVOLVIMENTO PRÓPRIO DAS REGIÕES PORTUGUESAS E DAS SUAS POPULAÇÕES.
Os senhores convenceram-se da inevitabilidade das 5 Regiões Administrativas só porque estava na Constituição e tinha sido produzida legislação em seu favorecimento, o que não impediu desintendimentos e as trapalhadas do referendo de há 10 anos, da posição dos partidos diferente quando no poder ou na oposição, quanto à regionalização, etc., etc.
Quando entrei a escrever neste blogue, os senhores estavam "descansados" a trocar trivialidades em torno da regionalização quando foram confrontados com uma alternativa que começou a argumentar seriamente. O resultado foi ficarem sobressaltados, não procuraram argumentos objectivos para se defenderem, perderam a cabeça e o tino para pensar, convidaram-me a passar para esse lado e atraiçoar as minhas ideias enraizadas, choveram insultos, tentaram "mandar-me embora" (sem o conseguir) e, APARENTA e COVARDEMENTE, saíram do blogue, como o gato caçado e bem caçado, com um rabo enorme de fora.
Se o povo o diz é porque lá tem as suas razões: "Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo"; "quem não quer ser lobo não lhe veste a pele".
Por isso, levem a mão à vossa consciência, confessem os vossos pecados (até estamos na Quaresma)inventariem argumentos objectivos em defesa das 5 (se for ainda enorme o vosso sacrifíco em aderir às 7 Regiões Autónomas) e voltem a escrever neste blogue. Se assim procederem, todos agradecemos, de contrário, o melhor é estarem quietos, calados (no nosso País, o calado é o melhor) à espera das 5 (e não esqueçam a melhor bebida do mundo: o CHÃ).
Assim não tivesse sido, mas foi.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sem mais nem menos)