SNS e a Regionalização

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para manter um Serviço Nacional de Saúde de qualidade e há poucas coisas diferentes que se possam fazer, excepto se mudarmos de paradigma. Temos que passar a falar de regionalização do Estado e da reforma da administração pública na sua essência antes de tocarmos nas mega-organizações estatais, Serviço Nacional de Saúde à cabeça.

Depois temos que pensar global, mas saber agir local. As populações devem ser consultadas antes de se tomarem medidas que tenham que ver com elas próprias. Podem haver soluções locais que não passam pelo encerramento, mas sim por financiamento alternativo, parcerias com as misericórdias, ou com os serviços privados, etc., etc.

A visão de um governo que gere os recursos de todos e para todos a partir do Terreiro do Paço acabará sempre por degenerar em desgoverno: os portugueses são dos mais indomáveis dos povos ibéricos. Precisamos de regionalizar as medidas de governo. Mas também pensar as regiões em termos inovadores, como agrupamentos naturais de municípios, re-inventando o conceito de “Distrito” como pedra angular da República e transformar os extintos Governos Civis em órgãos mais eficazes para apoiar o auto-governo das populações.

Nesse contexto irá nascer um dia o Serviço Nacional de Saúde do Futuro, um serviço que será “glocal”: na parte global será Europeu, e na parte local o mais junto possível de cada município, de cada freguesia.
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Fonte "Fórum Hospital do Futuro"
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Comentários

Anónimo disse…
Até que enfim que alguém pensa Global...Globalização
para agir local...Glocalização.

Eu já ouvi isto em qualquer lado!!!

Teria sido do 7RA....(ponto final)?
Anónimo disse…
Em termos genéricos, a regionalização poderá (terá de)estar por detrás de toda a reorganização dos serviços públicos, inclusivamente o Serviço Nacional de Saúde. E todos os serviços públicos terão de estar muito mais perto e ao serviço das populações, sem aqueles "tiques" de autoridade que ainda subsistem em alguns (numa grande parte) dos serviços públicos.
Não atender à necessidade desta proximidade para com as populações só pode ter como consequência que, os que não a tenham em consideração na aplicação das suas políticas, por mais recomendáveis e necessárias que se apresentem, só podem vir a ser arredados das funções que exercem.
Na verdade foi o que acabou por acontecer recentemente. Finalmente, se a regionalização não conseguir mobilizar as populações para a prossecução dos objectivos referidos na resposta ao "post" anterior a este subordinado à "Regionalização e Globalização" também não conseguirá essa proximidade imprescindível.
Para tal, não é qualquer tipologia de regionalização que serve tais objectivos nem assegura a proximidade às populações que contrabalance os efeitos nefastos da globalização reinante. Com efeito, somente a regionalização com base na implementação das REGIÕES AUTÓNOMAS permitirá que se compatibilize as dinâmicas positivas da globalização com as dinâmicas das populações para quem se destina.
Somente desta forma é que possível dar cumprimento a quem se preocupa em obter resultados efectivos de desenvolvimento através do aproveitamento de tais dinâmicas em interacção permanente e declarar triunfantemente: "Pense global, aja local".

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
este individuo 7RA parece o zézinho Sócrates.
Tenta sempre justificar o injustificável e mais o imperdoável.
Parece um ferreiro a malhar em ferro frio.
Anónimo disse…
Ao anónimo disse (04:25:00 PM),

Na minha terra, situada na Região do Douro Litoral e pertíssimo do mar, as gentes foram educadas a respeitar sempre os mais velhos, na boa e deferente linha das culturas oriental e europeia tradicional. Os mais velhos quando alguém "queria mas não podia" declaravam sarcasticamente para o ou visados: "Nem chegas lá, as uvas estão verdes não estão ...? É só por isso que não queres chegar lá, não é? Deixa lá, para a outra reincarnação hás-de chegar com muito mais facilidade".
Por isso, apenas para o esclarecer, o injustificável não carece nunca de justificação, mas o imperdoável precisa de misericórdia, não me esforçando o mínimo que seja com a primeira nem esperando de ninguém a segunda.
por isso, a recorrência do senhor em querer apresentar argumentos objectivos sem ter estaleca para isso, recorrendo sempre, repito, aos "comentários de bancada" e aos "argumentos de tasca". Pode continuar a escrever que me pareço com o Engenheiro Sócrates, com o senhor Presidente do Conselho e com não sei quem mais que esse tipo de afirmações não altera nada:
(1) Nem a sua falta de argumentação em defesa, não é das 7Regiões (porque para estas estou cá eu e outros e não preciso de nada em especial, apenas do apoio e da compreensão objectiva das pessoas), mas das tais 5 regiões plano ou bafientas que não têm em si ou noutros, até hoje, defensores com argumentos à altura.
(2) Nem a sua postura pessoal que, se Deus quiser, há-de continuar tal qual como até aqui; nisto, o senhor é de uma coerência a toda a prova.
Por tudo o que foi escrito, já sabe que aquilo que escrever em forma de opinião não me abalará e nem quererei saber, irei mantê-lo sempre em "stand-by", sem ter necessidade de se identificar.
O meu único e sentido desejo é que continue, assim como os restantes correlegionários do pró-5 (five), de excelente saúde para poder assistir à implementação das 7 Regiões Autónomas no território do continente, que nunca acontecerá no 1º. ("primo milhurum pardalorum est") mas no 2º. "round" da regionalização com referendo.

Muito obrigado por me ter facultado, mais uma vez, um novo e subido esclarecimento.

Assim seja. Amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - A propósito, que é feito do Senhor Nóbrega, do senhor Templário, do senhor anónimo 4-pró 5 e demais? Estimo que se encontrem todos bem.
Anónimo disse…
foram comprar o seu livro...
Anónimo disse…
NINGUÉM PIA.