Disparidades



Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Continuando com a análise da problemática da regionalização, depois de um intervalo de execessos de deficiente educação de alguns, ainda bem que o Coordenador deste blogue fez inscrever os valores do PIB per capita de várias zonas (não são regiões) do País, para ilustrar as consequências, no CRESCIMENTO, da adopção de políticas centralizadas e centralizadoras.
Os dados referem-se a 2002, conhecem-se com algum atraso por quem não acompanha regularmente o comportamento deste indicador, mas não põe em causa o agravamento sucessivo verificado ao longo dos anos seguintes. O PIB é importante, portanto, para medir o CRESCIMENTO, mas já é um indicador DESACTUALIZADO porque já não tem capacidade para medir uma realidade muito mais importante e complexa que o crescimento: ESSA REALIDADE CHAMA-SE DESENVOLVIMENTO.
Esta realidade (necessidade) do desenvolvimento é que tem de estar por DETRÁS do processo político da regionalização. Por isso, se se enveredar pela criação das 5 Regiões Administrativas, por meios eleitorais, as CCDR's irão tomar conta do aparelho regional e dominá-lo com os mesmos critérios e metodologias funcionais actuais; isto é, continuidade da aplicação de políticas centralizadas e centralizadoras (da capital e, a partir de então, de cada uma das capitais das burocráticas e administrativas 5 regiões a criar): por outras palavras, é muito mais do mesmo, podendo servir a muitos mas NUNCA SERÁ COLOCADA AO SERVIÇO DAS POPULAÇÕES NEM NUNCA AS MOBILIZARÁ PARA OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO NEM MESMO DE CRESCIMENTO. Nunca se chegará lá, nem com modificações genéticas sugeridas já nem sei por quem, neste blogue.
E no caso das 7 REGIÕES AUTÓNOMAS, perguntam os mais afoitos administrativos, o que vai acontecer?
Meus caros não vou perder mais tempo, nem quero transformar esta intervenção num imenso lençol, rendi-me ao travesseiro depois de certas intervenções subjectivas e laterais. Por isso, convido os meus opositores (pelos visos, também passou a haver inimigos) a consultarem e a relerem as minhas intervenções anteriores neste blogue, para não ter de me repetir (ou seja, não sejam preguiçosos).

Assim seja para umas coisas, mas para outras não, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Lembrei-me agora de uma novidade/alternativa no formulação das 7 REGIÕES AUTÓNOMAS, parecendo-se até mais simpática, assim:

* Região Autónoma de Entre Douro e Minho
- Província do Minho
- Provìncia do Douro Litoral
* Região Autónoma de Trás-os-Montes e do Alto Douro
- Província de Trás-os-Montes e do Alto Douro
* Região Autónoma da Beira Litoral
- Província da Beira Litoral
* Região Autónoma da Beira Interior
- Província da Beira Alta
- Província da Beira Baixa
* Região Autónoma da Estremadura e do Ribatejo
- Província da Estremadura
- Província do Ribatejo
* Região Autónoma do Alentejo
- Província do Alto Alentejo
- Província do Baixo Alentejo
* Região Autónoma do Algarve
- Província do Algarve

Agora, sugiro-lhes um exercício, para se irem habituando à ideia: reescrevam a ESTRUTURA das regiões autónomas acima indicada com os seguintes critérios:
1º. Onde está REGIÃO escrevam PROVÍNCIA.
2º. Onde está PROVÍNCIA escrevam REGIÃO

Qual das ESTRUTURAS preferem, a de cima ou a que reescreveram?

Presumo que a de cima, a primeira. Se foi assim, já começam a entender melhor a regionalização com base nas 7 Regiões Autónomas.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

Ah! Grandes Regionalistas me sairam.