Fernando Gomes

Fernando Gomes em entrevista no Rádio Clube Português

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Nesta entrevista, o ex-autarca socialista e actual administrador da GALP, que há anos não falava publicamente sobre estes temas, criticou ainda «as inverdades e as distorções do caminho para procurar tornear aquilo que antes foi feito».

«Se, de cada vez que se diz uma mentira ou se falta à verdade no Porto, eu tivesse de intervir, não fazia outra coisa«, frisou.

O antigo presidente da Câmara do Porto analisou ainda a actual situação do sector cultural na segunda maior cidade do país, considerando que existe »claramente um abrandamento da iniciativa pública municipal para puxar pelos agentes culturais do Porto«.

»Se pensarmos na música, nas artes plásticas, no teatro, o Porto tinha as grandes figuras do país. O país culturalmente afirmativo estava no Porto, na Área Metropolitana e no Norte. Perdeu-se muitíssimo, essas figuras estão completamente apagadas«, defendeu.

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Nesta entrevista, Fernando Gomes manifestou ainda a convicção de que »haverá regionalização«.

Fonte: DiárioDigital
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Tudo o que aqui está referido pelo Dr. Fernando Gomes está correcto e teremos de reconhecer a sua intervenção pró-activa relativamente à regionalização, no passado que começa a ser distante.
Em tempos mais recentes, a sua intervenção política, relativamente a este importante tema, tem sido bastante apagada senão mesmo nula, levando-nos a pensar se não terá já desistido de defender a causa regionalista de que foi um dos principais e entusiastas defensores.
Na verdade, sou tentado a reproduzir a frase final do "post", transcrito do "Diário Digital": "Nesta entrevista, Fernando Gomes manifestou ainda a convicção de que "haverá regionalização".
Trata-se de uma frase generalista e de manifestação de intenções, apenas ressalta uma convicção, sem sequer mencionar quando e como será definida e implementada a regionalização. Nada é mencionado se o regime da regionalização será definido e implementado na próxima legislatura ou seguinte, se obedecerá aos sistema administrativo (obsoleto) ou autonómico (inovador). As afirmações proferidas são de uma generalidade que faz antever uma certa ausência de entusiasmo na implementação da regionalização, por um lado, e desvio de uma solução óptima e necessária como é a regionalização com base nas regiões autónomas.
A ver vamos quando chegar o momento decisivo.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)