Governadores Civis

Entrevista à Governadora Civil de Faro
Isilda Gomes


(...)
Já no que toca ao papel dos Governos Civis, que alguns consideram obsoleto, Isilda Gomes diz não concordar com essa visão, mas, não deixa de ter uma posição curiosa.

«Quem me dera ser a última Governadora Civil do Algarve. Isso significaria que a regionalização era uma realidade», considerou.
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Nota:
A propósito desta entrevista, convem lembrar aqui o que a Constituição Portuguesa diz sobre estas matérias.

Artigo 291.º
(Distritos)

1. Enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, subsistirá a divisão distrital no espaço por elas não abrangido.
...
3. Compete ao governador civil, assistido por um conselho, representar o Governo e exercer os poderes de tutela na área do distrito.

Artigo 262.º
(Representante do Governo)

Junto de cada região pode haver um representante do Governo, nomeado em Conselho de Ministros, cuja competência se exerce igualmente junto das autarquias existentes na área respectiva.
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Comentários

José Leite disse…
O governador civil deveria ser uma figura transitória mas passou a definitiva.

A regionalização terá que ser uma metamorfose profunda... não basta mudar as «moscas»...

honi soit qui mal y pense!
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Ainda há governadores civis que reconhecem a inevitabilidade da regionalização, com a dúvida na perspectiva da tal METAMORFOSE PROFUNDA, reclamada pelo "Rouxinol de Bernardim".
Mas se assim vier a ser, sendo imprescindível que seja, a mudança das "moscas" terá de ser obrigatória, no quadro da única solução compatível com tais permissas: as 7 Regiões Autónomas.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)