O aeroporto do Porto deve ser gerido por uma parceria público-privada. Esta é a conclusão do estudo feito pela FEP e por uma empresa de consultadoria e que foi encomendado pela JMP. O documento foi ontem mesmo enviado a Mário Lino e será apresentado publicamente em breve.O estudo encomendado pela Junta Metropolitana do Porto (JMP) à Deloitte e à Faculdade de Economia do Porto sobre o modelo de gestão do Francisco Sá Carneiro conclui que o aeroporto deve ser gerido através de uma parceria público-privada.
A confirmação foi dada ontem pelo presidente da JMP, que aproveitou para adiantar que o documento vai ser apresentado publicamente nos primeiros 15 dias de Abril. “O estudo aponta claramente que a melhor solução para a gestão do aeroporto passa pela parceria público-privada com uma participação regional”, disse Rui Rio.
Segundo ele, é vital que o aeroporto tenha uma gestão autónoma do de Lisboa, uma vez que – atendendo às elevadas taxas de crescimento – se encontra em fase de expansão e “não deve estar subjugado ao da Portela”.
O também presidente da Câmara do Porto realçou o facto do Sá Carneiro dotar o Norte de uma capacidade competitiva elevada, quando comparado com outras regiões do País. “Temos uma porta de entrada e de saída de pessoas e mercadorias e isso é uma mais-valia que não podemos desperdiçar”, afirmou.
“Não estamos a falar de uma decisão, nem de uma verdade fechada. É claro que vamos tentar convencer o Governo, principalmente nas figuras dos ministros das Obras Públicas, Finanças e claro o primeiro-ministro, de que esta é a melhor solução para a região”, disse Rui Rio.
Fonte "Primeiro Janeiro"
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Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Aqui está mais uma vez a lengalenga da gestão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (ex-Pedras Rubras), ao serviço dos LUCROS CHORUDOS que passarão a ser distribuídos numa lógica de parceria público-privada, em vez de prosseguir a sua marcha na lógica de funcionamento e de gestão actual, excelente, até ser conehcida a política geral para a Região de Entre Douro e Minho e a Região de Trás-os-Montes, AMBAS AUTÓNOMAS.
A solução para a gestão daquele aeroporto que querem implementar à pressa e à pressão (a propósito, porque não submetem à gestão de uma parceria público-privada, o TRANSPORTE FERROVIÁRIO integrado na Área Metropolitana do Porto ou, até, da futura Região Autónoma de Entre Douro e Minho em parceria com a Região Autónoma da Beira Litoral até Aveiro?) não vai contribuir para acrescentar seja o que for áquilo que já hoje é sentido e elogiado pelos seus clientes, com uma gestão e orientação CLARAS por parte da ANA, ao contrário do que começaram e continuam alguns detractores a divulgar nos seus comentários.`Á Faculdade de Economia do Porto deveria ser encomendado um estudo, não da viabilidade desta ou daquele empresa que está sob inveja e assalto de alguns, por ser muito lucrativa, mas da viabilidade de uma política económica regional que englobasse a perpspectiva da regionalização autonómica, incidindo sobre as economias da Região Autónoma de Entre Douro e Minho e da Região Autónoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Por isso, com a tão propalada e precipitada parceria público-privada para aquele aeroporto, com gestão actual modelar, está-se a praticar política casuística pura, a única que não está ao serviço das populações, por mais que os responsáveis políticos centrais e metropolitanos o propalem aos quatros ventos.
Por outro lado, estão a HIPOTECAR TODOS OS ESFORÇOS PARA IMPLEMENTAR UMA VERDADEIRA REGIONALIZAÇÃO DESTINADA A MOBILIZAR TODAS AS POPULAÇÕES REGIONAIS PARA OS OBJECTIVOS QUE DEVEM SER PROSSEGUIDOS: OS DE CADA REGIÃO INTEGRADOS NO TODO ESTRATÉGICO NACIONAL.
Em conclusão: NÃO TEMOS POLÍTICOS ESTADISTAS, só temos políticos de turno, infelizmente.
Este é o tempo das carpideiras monetárias; as carpideiras "autênticas", as do choradinho, continuarão a representar o seu papel.
Assim não fosse, amen.
Sem mais nem menos.
Anónimos pró-7RA. (sempre com ponto final)