Descentralizar para desenvolver

Desenvolvimento...

Dois investigadores portugueses (um dos quais Fernando Ruivo), sociólogos, produziram um trabalho onde identificam, comparativamente a outros países da União Europeia, uma das componentes principais do nosso atraso, interligando-a com a incapacidade de autonomização do poder local e ou regional, que simultâneamente impede a formação de uma sociedade civil mais empreendedora e independente dos "humores do Estado", como acontece na maior parte dos países do Centro e Norte da Europa. Chumbada que foi a regionalização, o centralismo tornou-se mais forte e arreigado e o impulso para a autonomia local num sentido positivo perdeu fulgor.

Não estará na hora de repensar essa autonomização, como fonte de proximidade, participação cívica e desenvolvimento local?

No "Assistente Social"
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Comentários

Anónimo disse…
Já respondi ONTEM a este tema, a propósito do "post" sobre "Compreender o Poder Local".
Volto a insistir que o DESENVOLVIMENTO FICA ASSEGURADO NÃO COM QUALQUER TIPOLOGIA DE REGIONALIZAÇÃO, MAS APENAS COM A REGIONALIZAÇÃO AUTONÓMICA, BASEADA NAS 11 REGIÕES NATURAIS, HISTÓRICAS OU PROVÍNCIAS, AS JÁ SABIDAS 7 REGIÕES AUTÓNOMAS.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Ainda um comentário adicional relacionado com o trabalho dos referidos sociólogos relacionado com a necessidade de "regionalizar para desenvolver". Na verdade, na opinião daqueles peritos o que nos distingue dos países europeus mais desenvolvidos está relacionado com:
(1) A necessidade de uma maior participação dos cidadãos na vida política (mobilização das populações).
(2) Inexistência de regiões autónomas como suporte da regionalização política (para desenvolver, regionalizar só com 7 Regiões Autónomas)
(3) Existência de forças sociais escondidas (espírito corporativista empresarial e profissional, como condicionante do desenvolvimento autosustentado e equilibrado).

Assim tem sido, infelizmente, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)