Trás-os-Montes

Entre o primeiro quartel do século XIV e a divisão do país em distritos (pela reforma administrativa de 18 de Julho de 1835) existiu a província de Trás-os-Montes, com limites algo variáveis ao longo dos tempos, mas ocupando exclusivamente território na margem direita (norte) do Rio Douro[1] (isto é, aproximadamente os actuais distritos de Vila Real e Bragança).

A província, agora com a designação de Trás-os-Montes e Alto Douro e englobando alguns concelhos na margem esquerda do Douro, foi reinstituída pela reforma administrativa de
1936, em conformidade com a Constituição de 1933 (Estado Novo).

No entanto, as províncias nunca tiveram qualquer atribuição prática, e desapareceram do cenário administrativo (ainda que não do vocabulário quotidiano dos portugueses) com a revisão constitucional de 1959
[2], não sendo recuperadas pela Constituição de 1976.

A proposta de regionalização sujeita a Referendo em 1998 (tendo sido rejeitada) previa a criação da região de Trás-os-Montes, em tudo igual à província de 1936, com excepção de incluir mais um concelho (
Mêda).

no "Trás-os-Montes"

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Por todas as razões já aqui invocadas pelo signatário, especialmente pela necessidade de separar as regiões do litoral das do interior, para que estas encontrem soluções endógenas de desenvolvimento sem se vincularem a novas megas centralidades para além da de Lisboa, mais uma vez se defende a criação e implementação das 7 Regiões Autónomas como a única solução de regionalização política.

Assims seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)