Pois bem, não há melhor altura do que esta, vamos a isso. De facto, muito mais do que a posição do candidato sobre tudo e mais alguma coisa, o importante é mesmo o processo de formação de posições do partido que ele vai implantar.Não faltam temas para debater. Por exemplo a Regionalização (já aqui sublinhei os cuidados a ter com as definições). Parece-me claro da entrevista ao JN que Pedro Passos Coelho não tem uma solução completa pronta para tirar da cartola. Ainda bem. O que eu não queria era uma Regionalização "à Vital Moreira", imposta pelo Poder Central.
Eu começaria dentro do PSD a avançar em direcção a uma gestão mais sensata do território, pela fusão/integração de autarquias, pelo menos aquelas onde o PSD está no poder. E em paralelo lançava um debate aberto, sistemático e rigoroso, sobre as implicações dos vários modelos alternativos de "Regionalização", seja lá qual for a definição desse termo.
Se PPC viesse propor uma versão qualquer já definitiva, sem ter sido elaborada de forma participativa, isso seria (pelo menos para mim) um ponto negativo na sua candidatura. O partido não é uma propriedade do líder, é uma construção colectiva. Mas se temas não faltam, propostas concretas dos militantes e da sociedade civil é que se calhar não são assim tantas. Demos o exemplo. ;-)
no "Blog do PPC"
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Comentários
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Depois de ler o texto inserido neste "blogue", ainda consideram útil fazer qualquer comentário?
A única coisa que se aproveita é a proposta de um "debate aberto, sistemático e rigoroso sobre as implicações dos vários modelos alternativos da "regionalização", seja lá qual for a definição desse termo".
Como se vê, lá ideias precisas sobre regionalização não faltam, começando logo pela própria definição de "regionalização": "seja lá qual for a definição desse termo"; é desta forma que se apresentam propostas políticas, com os municípios a serem tratados como simples "partes de um grupo económico", para serem fundidas, cindidas e sei lá que mais, à procura da tal "massa crítica".
Como é isto possível?
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Meu caro, não leu provavelmente os textos dos links que eu lá deixei. Um dos meus pontos é precisamente que a definição de "regionalização" não é igual para toda a gente, e se não nos explicarmos convenientemente o debate não pode nunca ter sucesso. Daí que eu tenha tentado explicar nos meus textos qual o modelo que defendo.
Qualquer candidato a "lider político", para além de eticamente irrepreensível, tem de ser preciso nas suas afirmações, ciente dos conceitos e firme na estratégia política.
Independentemente do modelo de regionalização que se defenda, não se pode (nem se deve), num local de exposição pública de ideias e para mais em referência a um futuro líder político", enfraquecer ou descredibilizar junto da opinião pública, um conceito importante para a implementação de um projecto político da maior envergadura para o nosso desenvolvimento, referindo apenas: "seja lá qual for a definição desse termo".
Depois não se queixem que as populações se afastam da política.
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
A expressão foi minha e não de PPC!
;-)
Caro Taf,
Registei a correcção e que agradeço, para voltar a insistir que terá de haver precisão nos conceitos para conferir credibilidade ao que se pensa e escreve.
Concordo inteiramente e incentivo mesmo a discussão do que representa a regionalização e outros projectos políticos de grande envergadura, para que as pessoas possam ajuizar melhor sobre o que se pretende fazer para assegurar um futuro melhor que o actual.
Da minha parte, estou 100% disponível para isso e deslocar-me-ei onde for preciso, à minha custa até, para o fazer com a maior determinação e convicção.
Assim mo-lo informem.
Assim seja, amen.
Sem mais nem menos,
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
O significado?
Me ajudem!!!!!