Rescaldo das directas do PSD

PSD: Líder distrital do Porto diz que não vai deixar cair a Regionalização

Porto, 31 Mai (Lusa)

O líder da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, apoiante de Passos Coelho, classificou hoje de "significativa" a vitória do candidato no distrito, 80 votos à frente de Manuela Ferreira Leite numas eleições onde participaram 8.123 militantes.

Passos Coelho contou, no distrito do Porto, com o apoio dos presidentes da comissão política e da assembleia distritais, Marco António Costa e Agostinho Branquinho, assim como dos líderes de 16 das 18 concelhias.

Marco António Costa garantiu que haverá um "comportamento impecável do ponto de vista institucional" por parte da distrital em relação à nova líder do partido e que a estrutura e o seu presidente estarão "disponíveis para combater o PS no distrito".

Apesar dessa disponibilidade, Marco António Costa adiantou que a distrital vai arrancar a curto prazo com aquilo que classificou de "compromisso eleitoral": a defesa da regionalização.

"Não vamos deixar cair a regionalização", disse o dirigente, recordando que, tanto quanto se lembra, Manuela Ferreira Leite é contra as regiões.

Ainda candidata, na quinta-feira num debate na Maia, Manuela Ferreira Leite recordou ter feito campanha contra a regionalização e disse manter essa posição, por não estar convencida de que a criação das regiões não viria agravar as assimetrias regionais.

"Manuela Ferreira Leite tem direito à sua opinião. A distrital também tem o direito de defender o que considera serem os interesses das populações", disse.

"A minha legitimidade é igual à da líder, porque também fui eleito e tive mesmo uma votação com uma margem muito mais expressiva", disse.

MSP.

Lusa/Fim

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

É insuficiente en quadrar a política de regionalziação apenas num "compromisso eleitoral". Um assunto político de tamanha envergadura, por ser transversal a toda a sociedade portuguesa e de amplitude de longo prazo na sua feitura e consequências, só poderá (deverá) enquadrar-se num PROGRAMA ELEITORAL ÚNICO, de preferência titulado por um ou mais dos grandes políticos portugueses.
Aqui justificava-se um autêntico pacto de regime dada a profundidade e dimensão de verdadeiras REFORMAS ESTRUTURAIS a implementar.
O que se tem andado a fazer politicamente, nas últimas décadas, é política conjuntural ou casuística, a tal política de trazer-por-casa executada por políticos-de-turno.
Para a regionalização e consequentes reformas estruturais precisamos de políticos-estadistas e disponíveis para comparecerem nos actos políticos por muitos e bons anos, porque assim o exige tal programa eleitoral a coverter em programa político.
Por isso, a proposta ou desejo do Doutor Marco António, cheira a muito pouco e ineficaz, em prol da regionalização.
Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
em Portugal e talvez noutros países a politica funciona como um clube de futebol.

Se eu fosse esse senhor saia imediatamente do partido por não defender o que quero.