Assimetrias no Investimento Público


"Nova" Frente Tejo vai custar 165 milhões de euros

O Governo já fez publicar, em Diário da República, a Resolução do Conselho de Ministros que estabelece os objectivos e as linhas de orientação da requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa, inscritos no Plano Estratégico da Frente Tejo, bem como o diploma que institui a sociedade Frente Tejo SA como a responsável pela gestão das intervenções a implementar e que designa José Miguel Júdice como seu presidente até Dezembro de 2010.

Os trabalhos deverão estar concluídas até 5 de Outubro de 2010, dia das comemorações do centenário da implantação da República em Portugal.

2100 milhões para o Oeste

Para compensar a decisão do Governo de abdicar da Ota para a construção do futuro aeroporto de Lisboa, os 17 municípios do Oeste e da Lezíria do Tejo viram ontem o ministro das Obras Públicas anunciar um plano de investimentos na ordem dos 2100 milhões de euros até 2017.

"Mais de uma centena de projectos importantes e estruturantes", sublinhou o ministro Mário Lino, nas Caldas da Rainha, após a aprovação do documento final, que esteve a ser negociado nos últimos seis meses.

O ministro explicou que este plano surge devido às expectativas que foram criadas pela hipótese do aeroporto se localizar na região. "O Governo considerou que era justo dar um apoio especial a esta região para encontrar um novo modelo de desenvolvimento sem ter esta infra-estrutura, não houve aqui um comércio", disse Lino, rejeitando a expressão "compensações".

O autarca de Santarém, Moita Flores, acredita que com estes investimentos o município "vai poder sair do pesadelo da recessão e entrar numa atmosfera de optimismo".

Entre os projectos estão a remodelação e construção de dois hospitais, a reestruturação da Linha do Oeste e eixos rodoviários com ligação ao aeroporto em Alcochete e a variante entre Malveira e Lisboa. O plano é aprovado pelo Governo em Agosto.


Porto: Obras da segunda fase do metro congeladas
O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, considerou ontem "extremamente grave" o "incumprimento" por parte do Governo da expansão do metro do Porto.

Em causa, está o memorando de entendimento, assinado a 21 de Maio de 2007, que, além de definir a nova composição do Conselho de Administração da Metro do Porto, prevê as obras que incluem a segunda fase do metro portuense.
.

Comentários

hfrsantos disse…
Portugal precisa da Regionalizaçao para dar oportunidades iguais a todos os portugueses.
Oportunidades iguais para todos os portugueses de elegerem um Governo Regional que defenda a sua Regiao, que atraia investimento para a Regiao, que atraia emprego para a Regiao, que crie condiçoes para fixar e aumentar a populaçao da Regiao.
Oportunidades iguais para todos os portugueses de escolher mediante eleiçoes regionais qual o modelo de desenvolvimento para a sua Regiao na saude , na educaçao, no turismo regional, e no ordenamento do territorio regional.
Portugal precisa da Regionalizaçao para melhorar a democracia.
Anónimo disse…
Isto não tem a ver com a regionalização ou a centralidade.
Isto é Maçonaria...
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

A referência pontual a investimentos do norte, centro ou sul não adianta nada a favor da regionalização, contribuindo apenas para subir de tom todas as intervenções que lhes digam respeito.
O p~róprio Governo Central, por razões de obrigação e/ou de fuga para a frente, vai acabar por reconhecer a necessidade de implementar a regionalziação quando já não souber o que fazer com a situação do nosso País, em vários domínios, entre os quais o da segurança.
Nessa altura, não haverá "Magalhães" que lhe valha, quando tudo poderia ser implementado em condições perfeitamente normais e sem crispações políticas especiais.
A tudo isto se chama "miopia política", a tal que nos pode desgraçar a todo o momento, pela constante impreperação em que se encontra toda a nossa sociedade que parece dar-se bem com isso.
Infelizmente.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)