Assimetrias do Centralismo

Metropolitano chega à Reboleira em 2011

Linha Azul vai criar correspondência com a de Sintra da CP

A partir do primeiro semestre de 2011, viajar entre a nova estação do metro da Reboleira, Amadora, e Santa Apolónia, Lisboa, na Linha Azul, demorará apenas 27 minutos. Até ao Marquês de Pombal não chegará a 20.

O novo troço do Metropolitano de Lisboa - cujo contrato de empreitada foi ontem assinado na estação Amadora-Este, na presença da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino - deverá captar quatro milhões de passageiros, representando um investimento de 58 milhões de euros, e criando correspondência com a Linha de Sintra.

Poucos metros de linha para milhões de investimento que, para Ana Paula Vitorino, estão justificados.

Além da extensão da Linha Azul, o Metropolitano, tem em curso obras para levar a Linha Vermelha ao Aeroporto, com três novas estações, que deverão estar concluídas em 2010. No próximo ano, abre ao público a ligação da Alameda (Linha Vermelha) a S. Sebastião (Linha Azul), cruzando a Linha Amarela no Saldanha.

No próximo ano, será lançado concurso para a ligação S. Sebastião-Campolide, prevendo-se a abertura em 2011. A empresa está ainda a estudar a ligação Rato-Estrela, uma obra sensível por cruzar o Jardim da Estrela.


Governo adia novas linhas do Metro do Porto

A construção de novas linhas fica adiada, não existindo data definida para que sejam lançadas as obras.

O que é certo, é que o memorando de entendimento assinado pela Junta Metropolitana do Porto e pelo Governo, a 21 de Maio de 2007, na presença do primeiro-ministro, José Sócrates, não foi cumprido. O documento estabelecia que o concurso para a construção e exploração da segunda fase do metro do Porto deveria ser lançado até Janeiro deste ano e que, caso isso não acontecesse no prazo de seis meses, então deveriam ser lançados os concursos para as linhas da Boavista e da Trofa. Nada disso foi feito.

Ana Paula Vitorino reitera que da parte do Governo não há qualquer atraso. Explicação: o memorando foi assinado no pressuposto de que os projectos para as linhas estavam prontos e, afinal, segundo a governante, isso não corresponde à verdade. Em causa, explicou, está a falta de declaração de impacto ambiental. Mesmo no caso da Linha da Boavista, em que o anterior Conselho de Administração da Metro assegurava estar tudo pronto, o estudo ambiental já não terá validade, uma vez que foram introduzidas alterações substanciais ao projecto, referiu.

"JN"

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

O conteúdo deste "post", resultante de notícias publicadas hoje na imprensa portuguesa, é mais uma argumento para não se acreditar nas intenções e nos objectivos de governos centralizados e centralizadores.
Para quem tenha permanecido informado sobre os novos investimentos da Empresa Metro do Porto, sabe que tudo será feito num ambiente "sinae die", até melhor oportunidade política (eleitoral), pelo menos.
Por isso, os principais aspectos políticos a defender e a intensificar deverão concentrar-se na implementação tão rápida quanto possível da regionalização autonómica, para que a regionalização administrativa não deixe tudo na mesma, "alterando alguma coisa".
O pior de tudo ainda consiste na falta de respeito para com as populações, os eleitores.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)