DOURO

Plano de Desenvolvimento Turístico do Douro

A comissão directiva do ON.2., o Programa Operacional Regional do Norte vai disponibilizar 3.7 milhões de euros para a realização de projectos do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro (PDTVD).

O PDTVD foi apresentado em 2004 tendo entretanto sido sujeito a uma reestruturação que inclui a construção da Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego, o programa das Aldeias Vinhateiras e o combate às dissonâncias ambientais no Douro.

Os dois concursos lançados pelo ON.2 - o Novo Norte poderão viabilizar um investimento na ordem dos 50 milhões de euros na valorização e promoção turísticas numa área que abrange 24 concelhos, entre Miranda do Douro e Baião.

As candidaturas infra-estruturais deverão ser entregues até 15 de Abril do próximo ano enquanto que a submissão de candidaturas da área imaterial tem lugar até 27 de Fevereiro.

A aposta passa ainda pela criação e ampliação de cais fluviais, fluvinas ou plataformas de acostagem de embarcações de recreio e de pólos turísticos fluviais que dotem o rio Douro de melhores condições para a prática turístico-fluvial.

O projecto integra ainda a continuação e ampliação de mais aldeias, do projecto das Aldeias Vinhateiras, e uma segunda fase do trabalho de eliminação das dissonâncias ambientais do Douro, nomeadamente as lixeiras a céu aberto e o investimento em material de promoção e a criação de um \"Guia do Douro\".

Na aprovação das candidaturas será dada prioridade aos projectos que tenham escala ou dimensão regional ou supramunicipal, que se baseiem em parcerias públicos e privadas, e tenham sustentabilidade, ou seja que sejam capazes de gerar riqueza e criar emprego.

O PDTVD dá uma especial atenção às unidades hoteleiras de pequena e média dimensão que estejam associadas a quintas tendo como objectivo aumentar o número de camas que actualmente rondam as 2.500.

Comentários

Anónimo disse…
A\mais notável notícia associada a este "post" corresponde exactamente aos objectivos delineados no último parágrafo e já aqui sugerido anteriormente.
Relativamente às práticas fluviais deverão circunscrever-se aos passeios turísticos em embarcações de excelente qualidade na prestação de serviços, sem as margens e toda a área geográfica integrada na esfera de influência da Bacia do Douro bordejadas de desequilíbrios ambientais; deverá ser decretada "ad aeternum" a proibição de frequência fluvial a outros veículos que não as embarcações de transporte e lazer turístico.
Por fim, seria desejável que tais planos fossem inscritos nos objectivos de uma política de turismo regional, extensiva às restantes Regiões Autónomas, no quadro de altos desígnios nacionais associados ao incremento da actividade económica relacionada com o Turismo e da criação de riqueza para ser distribuida pela referida Região Autõnoma de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)