Horticultura - o futuro está no Norte

Produzimos apenas 30% do que comemos

Cerca de 70% do que comemos vem do estrangeiro. A "forte e preocupante" dependência externa foi um dos temas do 3.º Colóquio Nacional de Horticultura Protegida, que decorreu na Póvoa de Varzim.
(...)
A APH surgiu, em 1976, numa altura em que a horticultura em estufa surgia forte no Algarve e Estremadura. Volvidos 30 anos, a União Europeia trouxe a "invasão" de produtos espanhóis. O Algarve entrou em declínio. A Estremadura estagnou. "Quase por milagre" surge o Norte, hoje com "maior potencial de crescimento, mais capacidade para inovar e muitos horticultores jovens, que garantem continuidade". Só na Póvoa, a Horpozim tem 600 sócios, todos produtores. No concelho, as estufas surgiram como forma de incrementar a produção, face à falta de espaço para cultivo.

"JN"
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Já aqui foi abordada a problemática do défice da balança alimentar, situação bastante grave quando se mtoiva o abandono de largas áreas de produção agrícola e hortícola. A regionalização, ao valorizar os factores produtivos de cada Rgeião Autónoma, só poderá contribuir para acelerar o aproveitamento desses recursos diferenciados de Região para Região, aumentar a produção e a riqueza regional, consolidar a cooperação e a complementaridade regionais e, com o aumento da produção própria nacional, combater o défice permanente das contas externas relacionadas com a balança alimentar.
A deslocalização ou a redução da produção própria de uma Região ou de uma País só pode contribuir, a parazo, para o aumento do desemprego, do enfraquecimento dos índices de desenvolvimento, da desertificação, da pauperização, da especulação e da concentração excesssiva e imoral da riqueza.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)