Porto


A Câmara Municipal do Porto pode vir a receber 81 milhões de euros de fundos europeus face às 18 candidaturas que apresentou.

A Câmara do Porto está envolvida em 18 candidaturas aos fundos europeus, no valor de 81 milhões de euros, anunciou ontem o responsável pelo pelouro das Actividades Económicas e Protecção Civil, Sampaio Pimentel.

O vereador sustentou que as apostas determinantes se centram “no reforço da competitividade urbana e na promoção da coesão social” e fez “um balanço positivo”
do primeiro ano de aplicação das verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Sampaio Pimentel referiu que a Câmara se encontra envolvida naqueles projectos como promotora directa ou em parceria, envolvendo uma comparticipação comunitária de 32 milhões de euros.

“Destas candidaturas, oito estão aprovadas e correspondem a um investimento superior a 18 milhões de euros”, disse.

O vereador defendeu ainda que o Governo “tem a obrigação de olhar para esta região como um elemento indispensável e decisivo no processo de desenvolvimento nacional, sem provincianismos centralizadores e sem lógicas político-partidárias”.

Sampaio Pimentel salientou três áreas principais de aposta, nomeadamente “a regeneração urbana, com o projecto de reabilitação do Morro da Sé, a modernização administrativa, direccionada para um melhor desempenho dos serviços municipais em benefício do munícipe e dos cidadãos em geral, e a formação profissional dos trabalhadores do município”.

As 10 restantes candidaturas, referiu, encontram-se em fase de apreciação nos respectivos programas operacionais.

“A aposta forte continua a ser a regeneração urbana com os projectos de reabilitação do Eixo Mouzinho/Flores, de requalificação do espaço público do Bairro do Lagarteiro e de valorização urbanística e ambiental da zona envolvente da Estrada da Circunvalação, que ascendem a um investimento total na cidade do Porto de cerca de 45 milhões de euros”.

|PJ|

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municiplaistas,

Em termos de poder local, só desejao que sejam bem aplicados em projectos com mais valias sociais de natureza qualitativa, mas seriam melhor delineados se fossem enquadrados em políticas regionais de desenvolvimento, no contexto da futura Região Autónoma de Entre Douro e Minho.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)