"Consenso político" sobre a regionalização

Divisão em cinco regiões

José Sócrates quer "consenso político" sobre a regionalização antes do referendo


Lusa

O secretário-geral do PS, José Sócrates, defendeu ontem, em Évora, um "consenso político" em torno do processo de criação das regiões administrativas, antes de referendar a regionalização, com base no modelo das cinco regiões.

José Sócrates falava em Évora, durante uma sessão de esclarecimento sobre a moção "A Força da Mudança", documento que apresentará no congresso do partido, que decorre entre 27 Fevereiro e 1 de Março, em Espinho.

Perante uma sala cheia de apoiantes, o líder socialista propôs "uma regionalização com o suficiente consenso político", com o objectivo de ganhar o referendo.

"O trabalho que temos pela frente é convencer outros partidos a apoiar a reforma da regionalização e das cinco regiões, para que de uma vez por todas o Alentejo, como outras regiões, possam ter também voz política e voz própria no País", declarou.

Reconhecendo que "o erro do passado" foi não se ter proposto as cinco regiões, Sócrates salientou que os serviços do Estado foram reestruturados "já na lógica das cinco regiões".
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Comentários

Anónimo disse…
Certo, senhor PM.
E nem precisa dizer que recuou, que cedeu ou que aceitou a proposta da DIREITA.
Cinco é que está certo.
Mas para obter o tal de "consenso" ainda precisa explicar, tim-tim, por tim-tim, quais as funções, quanto custa e quem paga este projecto.
Depois, se sim, pois claro que sim.
Até lá, vou pensando e escutando o Manuel Alegre, o Edmundo Pedro, a Ana Benavente e o grande "malhador", ministro Santos Silva.
Anónimo disse…
Sou dos que entende que a Regionalização é um processo. O mais importante, nesta fase, é dar o pontapé de saída. Não estou muito preocupado se são 5, 7 ou 8 regiões.

Entendo,também, que devemos começar este processo pela via administrativista e, se for esse o caso deixar para mais tarde a via autonómica.

Rui Silva
Anónimo disse…
Caros Rgeionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

O consenso político não pode ficar aprisionado por soluções que se encontram histórica e socialmente desajustados da realidade actual e, sobretudo, da construção do futuro assente no desenvolvimento.
Ao nível político, os principais responsáveis deveriam ter a obrigação de separar o essencial do acessório, em termos de construção de uma via para o desenvolvimento equilibrado e autosustentado. O erro do passado poderá converter-se num erro do futuro e permanente se se persistir na solução das 5 Regiões Administrativas ou Regiões Plano. A sua identidade com a realidade social é nula e sê-lo-à para sempre, não se descortinando as razões que levam a uma teimosia cega na defesa de uma solução que disso nada tem em si, permanecendo um claro contracenso em qualquer das dimensões de análise.
A solução viável só poderá assentar na implementação das 7 Regiões Autónomas, sendo qualquer outra mais um atraso no caminho dodesenvolvimento.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)