NORTE CONJUNTURA - 3.º Trimestre 2008

No 3º trimestre de 2008, a economia nacional continuou a observar uma desaceleração do seu crescimento, motivada pelo abrandamento da procura interna, penalizada por sua vez pela descida do investimento.

No mercado de trabalho da Região do Norte, os ganhos conseguidos durante o 1º semestre de 2008 foram totalmente anulados no 3º trimestre, com o emprego a registar uma queda de 0,2% face ao trimestre homólogo do ano anterior e com a taxa de desemprego a atingir 9,1% (igualando o valor do último trimestre de 2007). Os ajustamentos em quantidade no mercado de trabalho da Região do Norte continuam a incidir sobretudo sobre a mão-de-obra feminina.

No comércio internacional observou-se, no 2º trimestre de 2008, uma quebra no valor das mercadorias exportadas a partir da Região do Norte para a União Europeia,
sobretudo nos bens de consumo. Este resultado traduz o arrefecimento da conjuntura nos principais países clientes.

Nas indústrias tradicionais, destaca-se, a nível nacional, o crescimento do volume de negócios no sector do calçado, impulsionado, em especial, pela facturação no mercado
nacional. A produção, no entanto, manteve-se em queda, embora atenuando a tendência.

Até final de Outubro, as candidaturas aprovadas no QREN respeitantes à Região do Norte pressupõem um investimento global de 2.800 milhões de euros, com financiamento comunitário de 1.577 milhões de euros. A maior parte deste esforço diz respeito ao PO
Potencial Humano.

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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

A regionalização autonómica permitirá dar uma empurrão às condições de produção e de equilíbrio das condições de distribuição capazes de estimular a produção e o consumo interno de produtos regionais (nacionais), de eliminar as habituais condições de subdesenvolvimento da dsitribuição do rendimento (basta ter ouvido com atenção o "Prós e Contras" de ontem à noite para confirmar o lema distributivo assente no axioma distributivo de "1 para ti 10 para mim), de dinamizar as exportações e de, em conjunto, combater o crescimento contínuo do endividamento externo do nosso País (cujas causas não estão só no funcionamento dos sectores de actividade económica, mas também nos sectores de actividade financeira e da estrutura do consumo nacional).

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)