O eterno problema das delimitações regionais - I

Leiria: ficar nas fronteiras do retalho feito do país, a régua e esquadro, pelo centralismo lisboeta

«Se é patente a falta de centralidade da coesão do território nas orientações de política pública prosseguidas em Portugal desde há muitos anos, antecedendo mesmo a integração de Portugal na CEE/UE, não deixa de ser chocante que os períodos em que mais se alargou o fosso entre quem era mais e menos desenvolvido tivessem sido aqueles em que o país, globalmente considerado, viveu melhores momentos.

Quem disso duvide, consulte o recente relatório produzido pela OCDE, por encomenda do governo português, de avaliação da política regional (OCDE, “Estudos territoriais da OCDE: Portugal”, OCDE (IFDR), 2008).

É curioso como a reclamação de solidariedade que se faz(fazia) de dentro (o país) para fora (UE) não tem(tivesse) qualquer eco intra-muros. Ainda por cima, alguns territórios (a NUT III Pinhal Litoral; Leiria; entre outros) têm o azar de ficar nas fronteiras do retalho feito do país, a régua e esquadro, pelo centralismo lisboeta.»
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J. Cadima Ribeiro
(excerto de artigo de opinião a publicar no dia 19 de Fevereiro pf. no Jornal de Leiria)

Comentários

Anónimo disse…
Coimbra não tem solidariedade com nenhuma terra.
Vivem no Centralismo de Coimbra! Quando algum serviço saí dessa cidade é o fim do mundo e depois ainda querem coesão com o resto do território?
Cada vez mais quero Coimbra fora do meu mapa regional. Regionalização por esse modo?! Irei trabalhar para a voz do CONTRA!
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Mas nem por isso, a zona geográfica de Leiria deixa de ser mais "industrial" que a zona geográfica de Coimbra.
Nas discussões sobre a regionalização, parece ser muito mais importante a distribuição dos serviços (nalguns casos, trata-se mais de "servicinhos" do que serviços) do que a criação concreta de soluções para o desenvolvimento.
Coimbra, Leiria e outras cidades não fogem a esta regra de interesses mesquinhos e próprios de sociedades atrasadas, mesmo com intervenção favorável a essa "repartição" de grandes individualidades tidas como intelectuais de envergadura da nossa praça.
Enfim, tanta paciência é precisa para implementar soluções que só pecam pela simplicidade e objectividade, com a das 7 Regiões Autónomas, mais a reestruturação do Estado e mais a mudança de protagonistas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Sou a favor de 5 regiões actuais. A região Centro está muito bem como está, a capital natural desta região deverá ser em Coimbra.
Os números e a própria geografia indicam que Coimbra tem planeado e ordenado bem a região Centro com a CCRDC. Efectivamente é a maior cidade e já temos todos os serviços regionais instalados na cidade, apesar da actual má descentralização que o Governo nos está a fazer.

APELO a TODOS os Habitantes e AMIGOS de COIMBRA:
ASSINEM a PETIÇÃO CONTRA a deslocalização da Direcção Regional de Economia para Aveiro.
Os serviços devem estar TODOS em Coimbra!


Assinem por este link: http://www.petitiononline.com/DREC/petition.html

Votem por Coimbra como CAPITAL da Região Centro aqui: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=793094

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Conimbricense, Coimbrinha, Coimbrão, Coimbrense, Aeminiense.. não interessa.. sou de Coimbra