“O Poder é do Povo”


por, Silvio Teixeira


REGIONALIZAÇÃO

Após uma pausa volta-se novamente a falar na Regionalização.

Até os descrentes que antes votaram contra, hoje dizem-se a favor da Regionalização.

Mas como: Andamos ao capricho daqueles que antes disseram não e hoje dizem o sim?

O povo tem que se mentalizar que não são alguns políticos ou ditos como tal, que hoje se afirmam e amanhã se contestam.

O povo deve estar amadurecido, de modo a saber o que quer e para onde vai e não estar sujeito à influência de opiniões que fazem suscitar dúvidas nas mentalidades quando estas têm capacidades sobejas, no sentido de opinar e não serem opinadas.

Agora, até inventaram o facto de o país estar em crise para se pensar na Regionalização.

Até se lembraram de que com a Regionalização o país fica dividido.

Esquecem tais políticos que dentro da própria Europa há países mais pequenos do que o nosso e se encontram divididos por regiões ou outras denominações, que ao fim e ao resto é a mesma coisa. Ou não será?

Os políticos de hoje deixam de o ser amanhã e por isso, não compreendemos o interesse de pensarem única e simplesmente no poder, pois, não poderão julgar-se donos de um país que é de todos nós e não apenas de alguns e dos seus descendentes.

Já manifestámos por diversas vezes a nossa opinião e repetimo-la:

A Regionalização, como se sabe é formada por regiões, concelhos ou distritos, como pretenderem optar, mas, com uma certa autonomia.

Como alguns políticos o dizem, ou disseram, “o Poder é do Povo” ou já se esquecem, porventura, do “slogan” que conquistou multidões?

Agarrando-nos nós a tal dito, o mesmo poderá ser concretizado com a eleição do povo para os mandatários das Juntas de Freguesia, competindo a estes a eleição das Câmaras Municipais, sendo estas a elegeram as Juntas Regionais, que posteriormente elegeriam através do Partido Político mais votado o Governo.

Será de notar, que as Juntas de Freguesia teriam o poder maior e se estas analisassem que o Povo estaria a ser lesado, este, através de uma Federação ou Associação, demitiria a Assembleia da República, caindo assim o Governo e voltar-se-ia a novas eleições iniciadas pelas populações devidamente representadas.

No tocante às eleições Presidenciais estas seriam manifestadas pelo voto directo das populações, elegendo assim o seu Presidente da República.

Assim, a “partidarite” teria os seus dias contado e o Poder Governamental estaria sob uma vigilância rigorosa de todo o Povo, que assim, na verdade mais ordenaria e o “slogan” teria mais razão de ser concretizado fora dos egoísmos de alguns políticos que para exercerem o poder, se servem das maiores araras, para cometerem toda a espécie de abusos, inclusivamente o abuso do PODER.
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Gostaria de comentar este "post", mas confesso não saber por onde começar:
(a) Pela forma de regionalização
(b) Pelos poderes regionais e locais
(c) Pela desagregação dos partidos
(d) Pelos adversários da regionalização convertidos
(e) Pela crise económica actual e até futuras
(f) Pela necessária consciencialização das populações
A única proposta positiva apresentada, já aqui formulada pelo signatário, é a que propugna a eleição de baixo para cima (apenas com 3 tipos de listas: locais (freguesias e câmaras municipais), regionais e central):
(1) A(s) lista(s) da(s) organização(ões) política(s) mais votada(s) formariam o governo local de cada freguesia.
(2) A(s) listas da(s) organização(ões) política(s) mais votada(s) nas freguesias de um determinado município ganharia(m) o direito de formar o governo municipal.
(3) A(s) listas da(s) organização(ões) política(s) mais votada(s) nas câmaras municipais integradas numa determinada Região Autónoma ganharia(m) o direito de mandatar os deputados para a Assembleia Legislativa Regional e de formar o Governo Regional com o respectivo suporte parlamentar, ao nível das Regiões Autónomas.
(4) A(s)s lista(s) da organização política(s) mais votada(s)nas Regiões Autónomas ganhariam o direito de mandatar os deputados para a Assembleia da República e de formar o Governo Central com o respectivo suporte parlamentar.
(5) Em paralelo, o compromisso solene de tanto as Assembleias da República e Regionais, como os Governos Central e Regionais de operarem uma total e profunda reestruturação de todos os organismos que suportam o respectivo funcionamento, com alargamento aos restantes organismos da Administração Pública.
Com toda esta formulação de objectivos funcionais adjuntos a um instrumento político de grande envergadura e estrutural como a regionalização, de certeza que se obteriam novas e melhoradas condições do exercício das funções políticas, como ainda se assegurariam condições para se atingirem níveis de desenvolvimento que nada teriam a ver com o que se tem passado (estamos sempre atrasados).
E se, com toda esta estratégia e prática políticas, de novos e mais qualitativos contornos, impedisse ou amortecesse o impacto de novas crises externas e internas, com uma maior protecção e um mais exigente acesso aos nossos recursos internos para melhores e mais produções próprias, então seria possível desmentir, para sempre, um pensamento parcelar estreito do autor deste "post", agora comentado.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
JOSÉ MODESTO disse…
Caro Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final, acabo de lêr o seu post e finalmente encontro a solução logo no inicio:
O PODER É DO POVO.
Meditemos, por tudo aquilo que a sociedade esta a passar a solução passa pelo título da noticia.

Saudações Marítimas
José Modesto
Anónimo disse…
Caro ST mas que 'salganhada'(termo algarvio) que o meu amigo por aqui desfilou....se bem entendi,voltariamos `as cidades republicas?
Uma coisa concordo:-os politicos que temos consideram-se donos do quintal...e,ja encaminharam os filhos no mesmo trilho...e' ve-los a perfilarem-se ja...exemplo,Jamila Madeira,rebento de Luis Filipe Madeira,isto aqui no meu cantinho...no resto do pais e'igual.
Ontem eram contra hoje sao por!!!
dcs
Anónimo disse…
O Poder era do Povo. Mas o Povo deu esse Poder ao Agente Técnico de Engenharia José Pinto de Sousa, que o utiliza a seu bel-prazer.
O resto é conversa da trêta...