Nortada


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Nota:
Para não ferir susceptibilidades, informo que este artigo do MST foi publicado, não por qualquer razão de natureza clubística, mas antes, porque entendo, que lança questões pertinentes sobre algumas das instituições centrais deste país.

Comentários

Sem Anestesia disse…
Bem, não foi possível resistir, pois não? Tanta conversa sobre a inteligência da regionalização e sai esta relacionada com futebol.
O Norte é FCP? E o os outros clubes?

Enfim, para mim ... resta-me tirar o vosso blog das minhas bookmarks e das minhas visitas.

Cumprimentos.
Anónimo disse…
Realmente, era uma visita deste blog, mas estas referências ao futebol, fizeram-me ver que afinal este blog é igual a tantos outros: regionalismos bacocos e sem interesse, pelo populismo do futebol e afins.

Copiando o comentário de cima: "resta-me tirar o vosso blog das minhas bookmarks e das minhas visitas."

Cumprimentos
Caros Anónimo e Sem Anestesia,

Constato que não gostaram (vá-se lá saber porquê) do teor do artigo de opinião do MST no jornal A Bola.

Tenho todo o respeito pelas vossas opiniões mas, meus caros, para este editor do blog (falo por mim), o futebol, pela sua relevância social, merece ser tratado, sempre que se justifique, em pé de igualdade com as outras matérias ligadas aos diferentes centralismos de que enferma este país.

Este artigo do MST foi publicado, não numa perspectiva clubística, mas antes, porque entendo, que lança questões pertinentes sobre algumas das instituições centrais deste país.

Cumprimentos,
zangado disse…
Os dois primeiros comentadores ou andam desatentos ao que se passa em Portugal ou, claro, são adeptos de clubes de Lisboa, pois, como muitos outros portugueses, foram colonizados pela RTP e jornais desportivos lisboetas, que exaltam a mais não poder esses clubes e atacam, por todos os meios, o F.C. do Porto. ( Um exemplo claro, o vergonhoso programa de há anos na SIC de David Borges e de um austríaco que atacava e denegria, por todos os meios o Porto). Eu sou natural do Porto, sou desde pequeno e do tempo em que não ganhava o campeonato (19 anos) desse clube e sempre achei que os clubes, sejam eles quais forem, são um valor das respectivas localidades e para haver um campeão tem de haver outros clubes que o não conseguiram.
Infelizmente, até na cidade do Porto (ex. Salgueiros e Boavista) e em muitas terras e clubes há adeptos e servidores do Benfica, principalmente. Resultado: os seus adeptos têm dois clubes, o da terra e um de Lisboa, e, por isso, esses clubes perdem, para mal do desporto português, a independência e representatividade que podiam e deviam ter.O caso do Vitória de Guimarães foi um dos tristes casos mais recentes e que eu lamento, mas não confundo os clubes como instituições e parte dos seus adeptos com dirigentes colaboracionistas e adeptos que são desse clube e de um outro de LIsboa. Naturalmente que há clubes no Norte e no resto de Portugal que eu respeito e, como português, gostaria que, em competições internacionais ganhassem todos, com uma única excepção: um clube protegido e exaltado pela comunicação social lisboeta, que pouco joga apesar das centenas de jogadores contratados e que quer ganhar, fora do campo e na secretaria usando todos os meios, aquilo que não teve mérito para ganhar em campo, a não ser com a ajuda dos árbitros. Para mim, no desporto há adversários, mas, se dirigentes desse clube tratam e chamam inimigo ao Porto, que esperam em troca? Queiram e gostem ou não, o Porto é, de longe, o melhor clube português a nível internacional, como ainda esta semana se viu. Além disso, como os partidos políticos existentes não representam os cidadãos (caso dos deputados e quem representam) que culpa tem o Porto de, para muitos portugueses, se ter tornado, como o Barcelona "mais do que um clube"!
Podem não gostar, ser algo de incómodo e não ser opinião de muitos dos seus adeptos, mas para muitos como eu e já há muitos anos "O Porto é uma Nação", frase nos últimos anos copiada por certo clube vermelho da Segunda Circular.
Daí a sua importância como símbolo e representante de uma região que se estende muito para sul do rio Douro, no que é acompanhado por outros clubes, mas lamento não poder incluir certos clubes do Norte como representantes efectivos desta região que é muito maior do que aquela que Cavaco Silva e, agora, Sócrates nos querem impingir. Naturalmente não esqueço os muitos adeptos do Porto em Lisboa e muitas localidades do sul e ilhas, tendo quando estava em Lisboa conhecido alguns, geralmente gente anónima e de várias cores mas irmanados no seu amor ao Porto.
Para terminar: não costumo entrar muito em discussões ligadas ao futebol, pois ele serve muitas vezes para alienar os portugueses dos problemas que o governo, os deputados e as suas decisões nos causam. Enquanto se discute futebol, não se fala do caso Freeport, da crise económica e financeira, da vergonha dos empréstimos da Caixa Geral de Depósitos a Manuel Fino e Joe Berardo, das obras desnecessárias como a ponte, os TGV de Lisboa e outros gastos sumptuários que nós pagaremos com os nossos impostos, do desemprego, da criminalidade,da fraca e má justiça que temos, da vergonha que são a educação e a saúde e muitos outros graves problemas que enfrentamos, além das promessas que Sócrates não cumpriu e do seu mau governo e decisões.
Espero ter expresso a minha opinião, pois já é tempo da voz das pessoas do Norte ou de onde forem e que defendem as suas terras sejam ouvidas e não continuem a ser abafadas pelo centralismo colonizador e imperialista de governos lisboetas e não de Portugal. De uma vez por todas penso que já é tempo de deixarem de nos considerar uma colónia que podem explorar e calcar a seu bel-prazer, porque, se não o fizerem, serão responsáveis pelo que vier, eventualmente, a acontecer.Não pode continuar a haver, no que dizem ser o mesmo país, dois ou mais pesos e medidas, uma para nós e outra para os próximos do poder central.
Cumprimentos
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Em primeiro lugar, uma declaração de interesses: regionalista, no sistema de governação do nosso País e benfiquista, no futebol.
Em segundo lugar, o que está descrito no artigo do Doutor Miguel de Sousa Tavares, a ser verdade, envergonha qualquer País que se preze dos seus valores e tradições e demonstra, por sua vez, que o nosso País continua a ser um lugar mal frequentado.
Em terceiro lugar, o Futebol Clube do Porto é, com muito alta probabilidade, o único clube da alta competição europeia e mundial de futebol a VALORIZAR os seus recursos endógenos, desde os jogadores aos treinadores, com os resultados que obtém nos desafios que tem enfrentado. O último confronto, o desta semana em Old Trafford, foi um exemplo superior da aplicação de uma estratégia de criação de valor colectivo e individual frente a uma das maiores potências mundiais do futebol europeu e mundial, com o maior jogador do Mundo a revelar incapacidade de jogo colectivo e a demonstrar um mau carácter só justificável pela infantilidade do seu comportamento em associação à sua "tenra" idade.
Em quarto lugar, assim as políticas implementadas e a implementar no nosso País tivessem a preocupação e a finalidade de aproveitar os nossos recursos endógenos no incremento da nossa produção própria e da respectiva qualidade, pois teríamos actualmente condições menos gravosas de defesa contra os efeitos negativos de qualquer tipo de crise e impediriam a ocorrência de situações de desequilíbrio crónico ao nível dos défices orçamentais e das contas externas e, ainda, ao nível do elevado endividamento.
Em quinto lugar, para debelar tais desequilíbrios que a crise só veio agravar, dado que já existiam anteriormente, só nos resta uma nova fórmula de fazer política: implementar a regionalização autonómica, com a eleição de novos desígnios nacionais, com um novo sistema de governação assente em estruturas e instrumentos regionais, com uma reorganização total de todos os organismos do Estado e com a participação de novos e melhores protagonistas políticos e, finalmente, com a substituição do instituto da indigência individual e colectiva pela EXIGÊNCIA e COMPETÊNCIA de exercício.
Como se verifica só no Futebol Clube do Porto.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Caros comentadores:

Tal como o anónimo pró-7RA, faço aqui a minha declaração de interesses futebolísticos: o meu clube é o FC Paços de Ferreira (cidade onde tenho raízes), e sou simpatizante do FC Porto.

Como adepto de um clube pequeno, acho que o futebol em Portugal é uma vergonha. O futebol neste país é o espelho daquilo que se passa com a política e a sociedade.

Quando se vê um telejornal, se ouve uma rádio ou se lê um jornal, só se fala primeiro nos grandes, depois nos grandes, e no fim, nos grandes. É sempre a mesma história. Tal como nos mesmos meios de comunicação social, só se fala em Lisboa, depois no Porto, e depois em Lisboa. É sempre a mesma cantilena, que já enjoa.

Vamos por partes. Há uns tempos atrás, o Braga esteve na eminência de passar aos Quartos de Final da Taça UEFA. Grande feito desportivo, inédito na história dos bracarenses. No dia do 0-0 em Paris, o que é que se leu, viu e ouviu? Benfica (que até já tinha sido eliminado das competições europeias), Porto, Sporting. Sempre a mesma história. O Braga até podia ganhar a UEFA, que, se no mesmo dia o Suazo, o Reyes ou o Binya torcessem o dedo mindinho da mão esquerda, faziam logo capa, e relegavam o Braga para segundo ou terceiro plano. O Setúbal, há uns tempos atrás, ganhou a Taça de Portugal. Para a comunicação social, não foi o Vitória que ganhou, foi o Benfica que perdeu. Só se falou no finalista vencido. Se fosse ao contrário, se o Benfica tivesse ganho, só se falava no vencedor.

Infelizmente, é sempre isto neste país. Na sociedade é a mesma coisa. Se rebentar uma conduta de águas no meio da rua mais central da Guarda, ninguém fala nisso. Mas, se rebentar uma conduta de águas no beco mais escondido de Lisboa, é logo notícia para abrir telejornais.
Se houver um acidente com mortos numa qualquer estrada do interior, nem é noticiado. Se o acidente for na CREL ou na CRIL é logo capa de jornais. É para se ver ao que chegamos. Em Portugal, até os acidentes e os mortos são de primeira e de segunda categoria.

Voltando ao futebol. O futebol português é o espelho do país que temos. Corrupção, cunhas, favores, centralismo, litoralização.

Já repararam que, nos 32 clubes profissionais da Liga Sagres e da Liga Vitalis, só há 1 do Interior?? Há alguns anos, as coisas não estavam assim. Até no futebol se nota a perda de influência do Interior nas últimas décadas. E, hoje em dia, sem dinheiro e sem padrinhos, não há futebol.

Na política, também assim é. Só se liga, primeiro a Lisboa, depois ao Porto, depois ao resto do litoral. O Interior está completamente esquecido. Todos os dias há gente a abandonar o Interior e a mudar-se para o Litoral e para o estrangeiro. Será porque querem? Não. É por falta de oportunidades nas suas regiões. E essa falta de oportunidades, será por falta de condições nas regiões onde vivem? Não. As regiões do Interior têm tudo para prosperar, se houver vontade política: universidades, profissionais bastante qualificados, recursos naturais e paisagísticos, posição estratégica às portas do Mercado Europeu, etc.

Deixemo-nos de intrigas balofas e sem interesse, de guerrinhas Porto-Lisboa, e olhemos finalmente para o PAÍS COMO UM TODO. Um país com realidades diversas, com gente com vontade de mudar e de evoluir, mas sem autonomia para o fazer.
Anónimo disse…
O futebol é um reflexo da sociedade. Se no futebol que é uma coisa pouco importante as pessoas não são adeptas dos clubes da terra que fará no que é importante.
Eu luto contra o centralismo, sempre que nos empobrece. Logo como sou profundamente nortenho só posso ser do FC Porto
Anónimo disse…
C os cumprts do Blog http://serradolarouco..blogs.sapo.pt/
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O APITO APALAVRADO !

Os melhores apitos da praça
que arbitram com menos verdade,
são os oferecidos de graça
p'la malta da nossa SADE !
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Um apito bem pintado
suscita grande disputa
e p'ra ser bem cozinhado
é necessária "boa fruta" !
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Afirmo solenemente,
e digo-o, aqui, publicamente,
tenho um apito apalavrado !
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Para que conste, fica escrito,
que eu também hei-de ter um apito,
nem que seja subornado !


Francisco Laranjeira
franciscolaranjeir@sapo.pt
Olá Blog "regioes" (s administradores,colaboradores) e todos os seus leitores:
A propósito de futebol, informo os m estimados amigos d q editei n m Blog o post intitulado
"O FUTEBOL E A ARBITRAGEM" q gostaria q lessem, p saber a V/opinião.O q m chamou a atenção n V/Blog foi aexcelente qualidad,Regionaliz.
Montalegre,Tras-os-Montes.
C os m cumprts.FL
Anónimo disse…
Leio e pasmo:
Eu não sou do Porto, nem de Lisboa.
Faço férias no Algarve e no Minho.
Tenho amigos em todo o país.
Tenho familiares, adeptos de 5 Partidos Políticos e de 5 Religiões. Desde lisboetas do FCP a portuenses do SLB. Os meus 2 genros e três netos são do SCP.
Não compreendo estas manifestações de ódio, só porque cada um pensa de forma diferente. Nada disso. O Mundo não acaba aqui.
Quem está a favor ou contra o MST está sempre? No FCP? Na caça? Nas touradas? No fumo? Na religião? Na política? Na zona ribeirinha de lisboa?
Calma, pessoal...
FCP, SCP, SLB. Porto, Lisboa. 5 regiões. Mais do mesmo.

Próximo!