Regiões Administrativas em França

A Região é desde 1982 uma realidade administrativa da França. Apesar deste processo ter arrancado com alguma timidez, pelo virtuosismo demonstrado tem ao longo dos anos vindo, por reivindicação das próprias populações, a aprofundar, significativamente, as suas competências.

Essa divisão administrativa foi criada em 1982 por uma lei de decentralização durante a presidência de François Mitterrand.

Note-se que a França, à semelhança de Portugal, é também um país unitário e não federal.

A França metropolitana está dividida em 22 regiões administrativas:

1.Alsácia ..................... 2.Aquitânia
3.Auvergne ...................4.Baixa Normandia
5.Borgonha ...................6.Bretanha
7.Centro ..................... 8.Champagne-Ardennes
9.Córsega ...................10.Franche-Comté
11.Alta Normandia ..........12.Île-de-France
13.Languedoc-Roussillon ......14.Limousin
15.Lorena .....................16.Midi-Pyrénées
17.Nord-Pas-de-Calais...........18.Pays de la Loire
19.Picardia ....................20.Poitou-Charentes
21.Provença .................22.Ródano-Alpes
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

O carácter unitário de um Pais não é incompatível com as diferentes autonomias regionais e mesmo com as regiões/estados federados, caso se esteja perante uma federação ou confederação. Existem outras características históricas, sociológicas, religiosas e linguísticas que predominam sobre outras mais direccionadas para a organização política e territorial em função da sua idiossincrasia politicamente diversificada e que constituem o "cimento" da unidade nacional.
No caso do nosso País, uma solução administrativista como a adoptada em França só teria sentido se tivesse sido implementada à mesma data (há 27 anos), mas revela-se agora perfeiatmente desjustad das nossas condições desejadas de desenvolvimento e competitividade relativas face às sociedades mais evoluídas.
Só por este facto, será tempo perdido abordar as soluções para a problemática da regionalização unicamente numa perspectiva administrativista e nunca autonómica. Fazê-lo é recusar qualquer oportunidade ao desenvolvimento e é também conceder todas as facilidades a uma solução incapaz de perspectivar o futuro da nossa sociedade em permanente evolução quantitativa e qualitativa, onde o crescimento económico possa e deva representar o instrumento capaz de gerar riqueza interna a partir do aproveitamento de todos os nossos recursos materiais e humanos, tanto os já em afectação contínua como os que ainda não foram beneficiados com políticas económicas direccionadas inequivocamente para o seu aproveitamento quantitativo e qualitativo, como o turismo e tudo que se relacione com o mar.
Não adoptar uma solução como a regionalização autonómica, baseada nas 7 Regiões Autónomas, a partir das 11 Províncias, Regiões Históricas ou Naturais é recusar mais uma excelente oportunidade de assegurar condições estabilizadas de desenvolvimento e é demonstrar não possuir uma perspectiva estrutural ou estadistica da política.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)