Regionalização e os Governos Civis


Governos civis: Regionalização motivará "transição e não uma extinção" do cargo - Rui Pereira

Lisboa, 14 Ago (Lusa) - O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, defendeu hoje que as funções de governador civil são "absolutamente indispensáveis" num Estado de Direito, afirmando que a regionalização motivará apenas "uma transição e não uma extinção" absoluta do cargo.

Durante a tomada de posse dos novos governadores de Aveiro, Braga, Faro, Setúbal e Viseu, Rui Pereira destacou a importância destes representantes do executivo central enquanto "provedores das populações", com "funções acrescidas" no domínio da administração interna por coordenarem a segurança, a protecção civil e a segurança rodoviária a nível distrital.

"A Constituição assinala uma necessidade rever esse papel e até o fim dos governadores civis com a regionalização, mas não é menos verdade que, quando a regionalização chegar, e espero que chegue, o papel dos governadores será revisto certamente no sentido da criação de um órgão necessário, que será o de delegados ou representantes da República nas regiões", disse o ministro.

"Tratar-se-á de uma transição e não de uma extinção do cargo em sentido próprio, porque as funções desempenhadas pelos governadores são absolutamente indispensáveis para o Estado de Direito democrático", acrescentou.
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|LUSA|

Comentários

António Alves disse…
pois... sem eles onde é que se mete aquela rapaziada sem emprego que abunda nos partidos?
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Mesmo as futuras Regiões Autónomas dispensam a existência de cargos como o Representante da República junto de cada uma delas, razão pela qual não justifica a permanênia dos governadores civis, seja qual for a roupagem que lhe queiram vestir.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Paulo Rocha disse…
A existência de Governadores Civis ao nível das regiões faz algum sentido pois existem um determinado tipo de competências de governação que são da exclusividade do Governo Central e como tal, este terá, necessariamente, que ter os seus representantes ao nível das regiões.
Antonio Almeida disse…
Sr João Paulo Santos,

Genericamente concordo com as explicações que nos dá relativamente ao seu insucesso eleitoral, mas convenhamos, que os condicionalismos que apresenta, são exactamente os mesmos de à quatro anos, exceptuando eventualmente, o seu ponto 3) referente ao boicote dos anteriores elementos do PS à Assembleia (importante internamente, mas pouco relevante eleitoralmente).

Assim vou convida-lo a fazer comigo um exercício de "lógica:

Permissa 1 - Se o "Ambiente" político, concelhio e nacional eram semelhantes em 2001 e 2005.
Permissa 2 - Se o resultado do Sr Agostinho em 2001 ... 27,23%. foi FRACO e o candidato foi MUITO FRACO (e é verdade).
Permissa 3 - Se o resultado do Sr João Paulo Santos em 2005 ... 29,32%

Conclusão - Então o resultado do Sr João Paulo Santos é FRACO e o candidato é MUITO FRACO


Nada melhor que a lógica para com simplicidade se dissiparem quaisquer dúvidas.

Portanto Sr João Paulo Santos, volto a reiterar que lhe reconheço qualidades de trabalho e de dinamismo que certamente serão muito úteis ao nosso Partido, especialmente aos novos desafios que se apresentam a esta Concelhia. Todavia faltam-lhe alguns atributos de liderança, que são imprescindiveis a quem quer disputar eleições com estas características.

Melhores Cumprimentos,
Jose Maria Barbosa disse…
REFLEXÃO III

1) 2005 - PPD/CDS MAFAMUDE ( - 6,91% )

2) 2005 - LUIS FILIPE MENEZES EM MAFAMUDE ( - 5,56 % )

3) 2005 - PS MAFAMUDE ( + 2,09% )


O PS MAFAMUDE PRATICAMENTE ESTAGNOU NÃO CONSEGUINDO SEQUER CAPITALIZAR AS PERDAS DO SEU ADVERSÁRIO MAIS DIRECTO.

EFEITO MENEZES - SIM PARA A DERROTA, NÃO PARA OS MODESTOS 29%
EFEITO VIEIRA - ALGUM PARA A DERROTA, NÃO PARA OS MODESTOS 29%
EFEITO BLOCO - NÃO COLHE, SÓ CRESCERAM PORQUE EVENTUALMENTE O PS (JOÃO P SANTOS) NÃO CONSEGUIU FAZER PASSAR A SUA IMAGEM E O SEU PROJECTO.