Recenseamento Agrícola: uma actividade bem descentralizada


«O Instituto Nacional de Estatística vai criar 1726 postos de trabalho, durante seis meses, para conseguir levar a cabo o Recenseamento Agrícola de 2009.

São 186 os técnicos locais e 1540 os entrevistadores necessários em todo o País para a realização do inquérito, obrigatório em todos os países da União Europeia. O trabalho tem por objectivo traçar o panorama da agricultura nacional, fazendo uma ‘radiografia’ às suas características. A recolha da informação será feita durante cerca de seis meses, entre Novembro deste ano e Maio de 2010.

Para o lugar de técnico, o INE exige aos candidatos habilitações, preferencialmente superiores, na área das Ciências Agrárias e carta de condução, oferecendo-lhes um contrato de trabalho a termo. O salário será pago de acordo com a tabela em vigor no instituto. Em termos de distribuição, 35 técnicos seriam contratados para a região de Entre Douro e Minho, 34 para Trás-os-Montes, 38 para a Beira Litoral, 22 para a Beira Interior, 27 para as áreas do Ribatejo e Oeste, 16 para o Alentejo, oito para o Algarve e seis para os Açores.

Quanto aos entrevistadores, o trabalho funciona em regime de part-time e é prestado a recibo verde, sendo exigido o 11º ano. Cada entrevista vale 15 euros. Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes e Beira Litoral são as zonas onde há mais vagas. »

Correio da Manhã
17/08/2009

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