A maior injustiça do Portugal de hoje

«Tudo (é) abordado como se a crise social fosse desligável de um país mal organizado territorialmente, com injusta distribuição de recursos, onde nascem e morrem milhões de portugueses que hoje se confrontam novamente com duas opções: ou deslocarem-se para a faixa atlântica, onde se querem fazer e continuar a fazer os grandes investimentos públicos, ou emigrar para a Europa, como nos anos 60, para cidades e regiões com desenvolvimento harmoniosamente construído

Carlos Pinto
Presidente da Câmara Municipal da Covilhã
Discurso de tomada de posse do mandato 2009-2013

Comentários

Paulo Rocha disse…
Realidade pura... e dura.
Anónimo disse…
A diáspora portuguesa é o contentamento de alguns, os que sempre têm beneficiado das benésses que lhes são distribuidas, encapotadamente ou à vista desarmada. Se antes do 25 de Abril, depois passaram (continuaram) a ser outros, mas com os mesmos métodos e tipologia dos interventores. Até os índices de desemprego acabam por sair beneficiados assim como todos os indicadores económicos e sociais "per capita", tudo enquadrado pelos já anteriormente designados "serviços mínimos".
No entanto, a pior diáspora é a interna, do interior para o litoral, sempre capaz de abastardar mais até os migrantes em relação à terra de origem do que aqueles que se decidiram e labutam em território estrangeiro.
No entanto, para todos eles, o desenraizamento é uma tragédia que de vez em quando nos bate à porta através da comunicação social, sempre à espreita de tudo o que cosntitua desgraça alheia. E nem sequer se derrime ao noticiar os escândalos dos chamados "famosos" ao preferir julgar, investigar e instruir quando deveria dar um forte contributo favorável ao circuito contrário e dispôr-se, ainda e responsavelmente, a nada publicar que viole o segredo de justiça tal como está definido na Lei. Como jornalista, teria remorsos em publicar trabalhos sabendo que estava a violar o segredo de justiça, porque a legitimidade de informar sobre a actualidade NUNCA É ABSOLUITA e o valor das indemnizações exigidas deveriam ter como critério de cálculo a gravidade das consequências pessoais, familiares e profissionais, à semelhança do que fazem nos Estados Unidos.
Se não somos miseráveis na mentalidade reinante, então o que somos? Alguém saberá responder? Então que o faça.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)