PSD / Regionalização (2)

Menezes só apoia candidato regionalizador

O antigo líder social-democrata Luís Filipe Meneses garantiu ontem que só apoiará um candidato à liderança do partido que defenda a regionalização.

"Só me envolverei e darei o sinal a favor de um qualquer candidato que defenda a regionalização", afirmou o autarca de Gaia aos jornalistas, à margem de uma declaração à imprensa sobre a eventual transferência do Red Bull Air Race do Porto para Lisboa.

Para Luís Filipe Meneses, a regionalização permitirá que o País "deixe de andar a duas velocidades".

O autarca de Gaia propõe "menor peso do Estado, menor centralismo e menor burocracia" como formas de resolução das divergências existentes nas diferentes regiões do país.

O único candidato assumido à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, durante a campanha das directas contra Manuela Ferreira Leite, apenas se comprometeu a fazer um referendo interno sobre a regionalização caso fosse eleito presidente do partido.

Proposta que foi recentemente defendida por Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou ser essa a melhor forma do partido, dividido sobre a matéria, adoptar uma posição oficial. A actual líder do PSD tem uma posição muito clara sobre a matéria: Manuela Ferreira Leite rejeita a criação das regiões e avisou que com ela nunca o partido embarcaria nessa "aventura".

|DN|

Comentários

JOSÉ MODESTO disse…
A Regionalização não é nem nunca será uma aventura.
Haja contenção nas palavras, a Regionalização é e será sempre uma forma de combater as diferentes clivagens entre as grandes cidades e o interior.

Saudações Marítimas
José Modesto
Anónimo disse…
Caro José Modesto,

A Regionalização (autonómica) é o projecto (programa) político por excelência, para várias legislaturas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
zangado disse…
Os resultados do centralismo acéfalo e empedernido, do estilo de Manuela Ferreira Leite e outros lisboetas natos ou provincianos convertidos, estão à vista de quem tiver os olhos abertos. Tudo para Lisboa e arredores, seja necessário ou supérfluo, é a política, seja de Cavaco, Sócrates, Manuela e muitos outros. E os outros portugueses, ficam a ver e recebem as "migalhas". Basta de desigualdade. Regionalização com autonomia, como na Madeira e Açores, sem referendos armadilhados. Quem quiser que continue com Lisboa, mas nós queremos autonomia e se não a alcançarmos, então precisaremos de mais.
Sem nos esquecermos de responsabilizar e julgar os que nos têm tão mal dirigido e representado.Já é tempo de muitos políticos responderem pelo que fizeram ou não fizeram, em vez de nada lhes acontecer.