Região Norte - elementos da sua rede institucional

O Norte ou Região do Norte compreende os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança, e parte dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. É limitada a norte e a leste com Espanha (Galiza e Castela e Leão, respectivamente), a sul com a Região Centro e a oeste com o Oceano Atlântico. Área: 21 278 km² (24% do Continente). População : 3 800 000 (38% do Continente).

Compreende 8 sub-regiões ou unidades de nível III (NUTS III): Alto Trás-os-Montes, Ave, Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga, Grande Porto, Minho-Lima, Tâmega

A Região do Norte compreende 88 concelhos (28,9% do total nacional).

Outros elementos:
  1. O Norte é a região nacional com mais habitantes, constitui a 28ª NUTS II com maior dimensão populacional da UE25, registando mesmo uma população superior a 7 Países da UE27;

  2. O Norte continua a apresentar, de longe, os piores índices regionais no que respeita ao contributo relativo do sector das administrações públicas para o respectivo VAB;

  3. A estagnação do processo de desconcentração e descentralização regional, a proliferação de modelos territoriais e a manutenção de graus marginais de articulação intersectorial ao nível regional, com implicações muito negativas sobre a eficácia e eficiência das políticas públicas;

  4. Os municípios da Região do Norte apresentam uma superfície e uma dimensão populacional muito superior, em termos médios, às dos seus congéneres europeus e registam um volume de receitas mínimo de 5 milhões de euros, constituindo, assim, organizações com uma dimensão, uma diversidade e uma complexidade de solicitações, cuja gestão requer, cada vez mais, elevados níveis de exigência;

  5. É a Economia regional com maior peso nas exportações portuguesas e com a fronteira luso-espanhola mais densamente povoada, onde os desafios da cooperação territorial e da promoção externa não podem deixar de constituir elementos chave para a competitividade desta Região.
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Comentários

josealexandre disse…
O Norte, tal como o Centro mais não são do que transformar o Porto e Coimbra em novas Lisboas. Estas duas regiões são artificiais, cujas populações não se identificam minimamente, por isso se justifica o facto de terem área e população superior a muitos estados-membros da União Europeia. Os transmontanos, tal como os beirões preferem a vassalagem a Lisboa do que a Coimbra ou ao Porto.
Trás-os-Montes tal como a Beira têm história e identidade próprias para serem regiões de pleno direito. O Norte tal como o Centro são falácias de uma divisão territorial traçada a régua e esquadro tal como a fronteira que separa o Sudão do Egipto.
Assim, para cá do Marão mandam os que cá estão, tal como, para cá da Estrela mandam os que cá estão.
Hulk disse…
josealexandre, você só pode estar a brincar? "Os transmontanos, tal como os beirões preferem a vassalagem a Lisboa do que a Coimbra ou ao Porto." ???!!!!! É com cada uma que se lê na internet... Eu sou transmontano e até preferia vassalagem a Madrid que a Lisboa. Deixe de falar pelos beirões e transmontanos e fale por si sff. Se você acha que o Norte é uma região artificial, então este país não faz qualquer sentido! Isto deve ser a nova estratégia centralista em caso que a regionalização avance: dividir para conquistar...