Calçado - os maiores exportadores estão no Norte

Maiores exportadoras em grande no exterior

Optimismo a triplicar na frente externa do calçado português.

Os grupos Kyaia, Jefar e Campeão Português, que são as três maiores exportadoras de sapatos de capitais portugueses presentes na maior feira mundial de calçado, a Micam - que termina hoje em Milão - estão a trabalhar em velocidade de cruzeiro com perspectivas de acabar 2010 em grande.

"Contamos crescer este ano mais de 20% na área industrial e cerca de 5% na parte comercial", adiantou ao Negócios Fortunato Frederico, presidente do grupo Kyaia, que detém, entre outras, a marca Fly London, a mais internacional marca de calçado português e que representou mais de 60% das vendas de 50 milhões de euros do grupo no ano passado. Sediada em Guimarães, a empresa vai abrir este mês a sua quinta fábrica, em Paredes de Coura, e acaba de abrir duas novas lojas da Fly London, em Londres e Lisboa.

Já a Jefar, que emprega 400 pessoas em Portugal e 200 na Índia, conta facturar este ano mais 5% face aos 27 milhões de euros registados em 2009, avançou ao Negócios Américo Pinto, director comercial da empresa de Felgueiras. Exportador de 97% da produção, a marca própria Pratik vale 10% das vendas.

A Campeão Português, que exporta quase metade da produção, prevê este ano ultrapassar os 26 milhões de euros de facturação, mais seis milhões do que no ano anterior, disse ao Negócios Cristina Freitas, responsável pela área de exportações da empresa de Guimarães. A Campeão trabalha para insígnias como a Dubarry, Zara, Massimo Dutti e Bata, e opera ainda com as marcas próprias Camport e Sportstyle.

"As exportações de calçado aumentaram 4,3% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2009, para 284 milhões de euros, tendo sido um dos melhores trimestres do sector nos últimos anos", regozijou-se Paulo Gonçalves, porta-voz da associação desta indústria (APICCAPS).

|Jornal de Negócios|
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Mas atenção ao aproveitamento da capacidade produtiva instalada na modalidade de subempreitada de produção a favor de empresas que, para além de terem as suas marcas, também dominam as cedeias de distribuição.
Lenta e consistentemente terá que se desenvolver capacidade de 'design', de 'marcas próprias' e de 'domínio da rede de distribuição. Nunca estas capacidades podem ter objectivos de desenvolvimento se não existir inovação e qualidade total nas empresas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)