Saúde: Os melhores hospitais estão no Norte do País

Habituado a ocupar os lugares cimeiros da tabela dos números de desemprego ou dos salários mais baixos do País, desta vez o Norte surge a liderar, mas pela positiva. É caso raro mas é verídico. Os serviços de ortopedia do Hospital da Misericórdia de Vila Verde, o Hospital de Santa Maria Maior, em Barcelos, Centro Hospitalar do Alto Ave, o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, o Centro Hospitalar do Porto (conhecido pelo Hospital de Santo António), o Hospital de São João e o Hospital Privado da Boavista foram classificados com o nível máximo de excelência clínica pelo Sistema Nacional de Avaliação de Saúde (SINAS) conduzido pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Os hospitais de Viseu, Évora, Setúbal, a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco também obtiveram o nível 3, enquanto as três unidades com o nível de excelência clínica mais baixa são todas públicas: o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, mais conhecido pelo Hospital de Santa Maioria, o maior do distrito de Lisboa e Vale do Tejo, o Centro Hospitalar do Nordeste e a Unidade Local de Saúde da Guarda.

Estes são os primeiros resultados do SINAS, um projecto que visa classificar as unidades de saúde públicas, privadas e do sector social com um sistema de rating similar ao da hotelaria, baseado em estrelas e que, de acordo com Eurico Alves, membro da ERS e coordenador do projecto, vem colmatar uma das falhas apontadas internacionalmente ao nosso Sistema Nacional de Saúde: a escassez de informação junto dos cidadãos sobre a qualidade dos actos médicos praticados em Portugal, que a partir de agora serão avaliados por um sistema de classificação universal, “sistemático, generalizado e credível” que permitirá aos utentes escolher os serviços em função dessa avaliação, e que vai contribuir para a melhoria generalizada dos cuidados de saúde – os dois grandes objectivos da ERS com o SINAS.

Por enquanto, porém, apenas foi avaliado o parâmetro da excelência clínica em dois dos procedimentos com maior abrangência na população portuguesa – cirurgia de aplicação de próteses de anca ou de joelho. Até ao final do ano, a ERS promete apresentar resultados sobre os serviços de ginecologia, obstetrícia e pediatria. Em Janeiro, seguir-se-ão as áreas de cardiologia, pneumologia e cirurgia do ambulatório.

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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

"Para trás anda a burra", mas atenção ao custo das famigeradas parcerias publico-privadas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
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