Trás-os-Montes: Depois dos vinhos chegam as cartas de azeite

Por Mirandela, já é possível ir a um restaurante e poder escolher qual o azeite mais apropriado para acompanhar o prato que pediu. Estamos a falar da Carta de Azeites, que foi apresentada no 6º Festival de Sabores do Azeite Novo, que decorreu, no passado fim-de-semana em Mirandela.

António Branco, presidente da AOTAD, revela que os Azeites podem ter um travo picante, amargo, frutado, doce, a amêndoa, erva ou a maçã, entre outros. E, tal como os vinhos, cada sabor vai bem com pratos diferentes.

“Teremos azeites recomendados para determinado tipo de comida. Por exemplo, um azeite picante é excelente para uma posta mas não é bom para um bacalhau. Então tempos de dizer que o azeite “A”, mais picante que os outros, deve ser aconselhado para determinado tipo de comida”, explicou, adiantando que está a ser feita “uma carta nos restaurantes com recomendações de azeites”.

Uma Carta de Azeites exclusiva do concelho de Mirandela, com sete produtores assinalados que obedecem a um conjunto de regras.

“Nomeadamente o facto de todas as garrafas terem de ter rolha inviolável. Depois foram seleccionadas as melhores por um painel de provadores. Esta carta é importante, mas há um problema logístico. Os produtores tiveram de se comprometer a ter o azeite nos restaurantes para que a carta funcione, vamos ver”, conclui.

Esta Carta de Azeites vigora até Junho deste ano, e pode ser encontrada nos 18 restaurantes aderentes do Festival de Sabores do Azeite Novo.

|Brigantia|
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Comentários

Anónimo disse…
Tras os MOntes e os Transmontanos são gente trabalhadora e ordeira.

Este blog é sobre regionalizaçã pois bem cá vai, a minha opinião, concordo a 100 % se for implementada no mapa das 7/8 regiões.

Sou totalemnte contra o mapa das 5 regiões, porque isso serviria apenas para criar novos centralismos e novas lisboas, se se quer acabar com o centralismo que se regionalize de vez, ou então que fique tudo como está.

Mas região Norte não, isso é iberismo misturado com pan-galiscismo, basta ir para a blogosfera para ver o que esses pulhas para ai escrevem.
Anónimo disse…
Os lisboetas querem-nos dividir hehe... Dividir para conquistar.
Anónimo disse…
AQo anónimo de trás dos Montes.
Vá viajar, e não seja tão parolo.
Anónimo disse…
anónimo 2:24 pm.

Dividi-dos sempre estiveram, eu sempre ouvi dizer que para lá do marão mandam os que lá estão.

Depois seja educado,e eu não sou Lisboeta, eu sou Transmontano nascido e criado e estudei no Porto.

Conheço perfeitamente a vossa mente separatista, seus pan-galiscistas iberistas de meia tijela.

Traidores feitos com os espanhóis.

Vocês querem colonizar os Transmontanos para ver se com isto ganham massa critica para lançar o apis na guerra norte sul, e depois ressucistam a galécia.

O vosso projecto separatista esta mais que claro e foi abortado.

Ficaides ai com o vosso burgo do Porto, entre douro e minho no máximo e de resto não riscais mais nada.

Com um jeior nem os Minhitos querem conversas comvosco, cambada de separatistas bacocos alimentdos por futebol, FCP e pelo Pinto da Costa.

Embrulha anormal.
Caros frequentadores do Blog,

Este é um espaço onde todos podem expressar as suas ideias sejam elas quais forem. Todavia, isso tem que ser feito 'educadamente' e nunca por nunca será admissível o recurso ao insulto.

Cumprimentos,
Anónimo disse…
Os Transmontanos são uns parolos, uns bacocos de uns lacaios dos sulistas.

É que nem vale a pena tentar dizer-lhe seja o que for, são benfiquistas e sempre alinhados com Lisboa.

Eu falo por experiencia, a minha mulher é de lá, e ao ouvir o que este especimen anterior disse parece que a estu a ouvir a ela.

Escusado é dizer que este tema levanta sempre discussão séria entre mim e ela, deixamos de falar destas questões para não nos chatear-mos.

Esqueçam a região norte.
A opinião do anónimo de Trás-os-Montes só reflecte aquela que é a opinião generalizada da população da região transmontana acerca da Regionalização.

Ainda esta semana ouvi mais um programa radiofónico, dos muitos, onde se discute a Regionalização nas rádios transmontanas.
Não se pense que ela não se discute em Trás-os-Montes: antes pelo contrário, na região transmontana dá-se mais destaque à Regionalização que em qualquer outra. As opiniões são de grande qualidade, pena é que não cheguem à comunicação social dita "nacional".

E a opinião mais ou menos generalizada dos transmontanos vai nesse sentido: que só vale a pena regionalizar se Trás-os-Montes tiver uma região própria.
O que, a meu ver, é a proposta mais lógica, já que, pelos motivos que venho reiteradamente a expor aqui, praticamente tudo justifica a existência de uma região de Trás-os-Montes e Alto Douro; ao mesmo tempo que praticamente nada justifica a existência de uma "região norte".

Aquilo que peço é o seguinte: oiçam o interior!
Martins disse…
Caro António Almeida Felizes, e João Marques Ribeiro.

Em primeiro lugar quero agradecer ao senhor António Almeida felizes por ter apelado á boa educação, vim aqui bater por acaso, nem conhecia isto, andava justamente a procurar a noticia sobre a carta de azeites, e simplesmente limitei-me a dar a minha opinião, e na volta fui enxovalhado.

Eu volto a dizer o que disse, e que vai de encontro ao que diz o senhor João Marques Ribeiro que fala da beira interior.

Só faz sentido regionalizar o pais se ele for regionalizado do litoral para o interior, com a imperiosa criação da região de Trás-os-Montes e da Beira Interior, o mapa das 5 regiões não é mais que mais centralismo e colonialismo nefasto a vir do Porto para Trás-os-Montes e de Coimbra para Lisboa.

Podem ter a certeza que se regionalização for a votos no mapa das 7 ou 8 regiões, de certeza que é aprovada, e eu voto a favor.

Se for no mapa das 5 regiões, voto contra, porque isso não passa de um mapa iberista, lançado pelo iberista traidor Sócrates, no fundo é uma armadilha lançada aos Portugueses para os espanhóis nos lançarem a luva.

Não duvidem, os serviços secretos espanhóis estão trabalhar nesse sentido, e Espanha quer dividir o pais no mapa das 5 regiões para lançar a guerra norte - sul, de modo a dividir e enfraquecer Portugal e assim obrigar-nos a gravitar sobre Madrid.

Pior do que isso, a mando de Espanha foi criada a organização do noroeste peninsular, que visa no fundo destabilizar o nosso pais, e fazer crer aos fanáticos galeguistas do porto que podem ressuscitar a galécia no seio da UE.

São tão inocentes que até dá dó de os ouvir, acham mesmo que Espanha, que não aceita Portugal com 11 milhões de habitantes ia aceitar isso da galécia, não vem que estão a cair como patos no isco espanhol
Esses senhores que se tratem.

Para mim esta gente está a deixar muito mal o Porto, o Porto onde existe muita gente preocupada com Portugal, e muitos patriotas está a ficar perante o após com o rótulo de uma cidade minada de separatistas da pior espécimen, é com este rótulo que o Porto esta ficar por todo o pais, e o Porto não é isto.

Para alem disso revelam desconhecimento histórico, a Lusitânia pre-romana de Viriato chegava á Corunha, a Galecia é uma criação romana que durou pouco mais de 100 anos.

Não confundir.

Por isso é que eu sou contra a regionalização no mapa das 5 regiões, porque isso visa matar Portugal.

Se for no mapa das 7 ou 8 regiões, respeitando as identidades históricas do pais, sim senhor sou a favor, para além disso neste mapa a coesão e unidade nacional não é posta em causa, ao contrário do que se passa com o mapa das 5 regiões, que é um perigo para a unidade nacional Portuguesa e pode levar a desintegração do pais.

É isto que querem ?

Eu não, tenho muito orgulho em ser Português.

É minha opinião, infelizmente este blog pelos vistos é povoado por senhores que não aceitam o contraditório.

Este tipo de pessoas, dividem-se em dois tipos:

- os fanáticos da bola que inocentemente entram nesta lógica meia separatista, de chamar mouros a quem vive em Lisboa e outras baboseiras do género, e esquecem-se que todo o Portugal esteve sob o domínio mouro, de Bragança a Faro, obviamente que nisto o futebol tem a sua cota parte de culpa, o senhor Pinto da costa esta de parabéns.

- e os outros, os perigosos, que são os galeguistas iberistas feitos com Castela, que se aproveitam do futebol, e dos primeiros que não tem a capacidade de ver para alem da fumaça, para dividir o pais.

E mediante o que se vê na blogosfera, qualquer cidadão minimamente atento vê que por detrás da criação da perigosa região norte esta subjacente iam espécie de agenda separatista, basta ir para as caixas dos jornais para dar conta disso, de vez em quando aparece um tipo intitulado de Separatista do norte, independência para o norte, e cenas do género.
Martins disse…
Ou seja, fica óbvio que não querem regionalizar o pais, querem sim retalhá-lo e rebentar com Portugal.

A perfidez é tal que Sócrates entregou o Porto canal a um grupo de media espanhol, a Media Pro, ligado umbilicalmente ao iberista maquiavélico de Leão, maçon Zapatero, grupo este que detem o la sexta em espanha e que não faz mais nada que propaganda iberista.

O objectivo é claro, transformar o Porto Canal num canal de propaganda regionalista/separatista ao serviço dos interesses espanhóis, dirigido por espanhóis e tudo.

Meus amigos, o iberismo é algo muito sério, é preciso termos cuidado, caso contrário quem as vai pagar são os nosso filhos, que serão espanholizados/castelhanizados, podendo ter o mesmo destino que tiveram os habitantes da Galiza, Catalunha ou Pais Basco.

É isto que querem, abram os olhos de vez.

Nós somos Portugueses, não somos um paizinho qualquer com meia dúzia de anos de história, há que abrir a pestana e ver que o abutre está aqui ao lado pronto a atacar, como sempre esteve, e hoje o perigo é mais que muito, está quase ao nível de 1385 ou 1580, não duvidem.

Possivelmente vou voltar mais vezes, desde que não em enxovalhem, e não tenham duvidas, no mapa das 7/8 regiões a regionalização será aprovada, no mapa das 5 nunca vai sair do papel.

Adoptem uma politica de promoção da regionalização de acordo com o mapa das 7/8 regiões, só terão a ganhar, podem ter a certeza.

E não entrem nisso dos galeguismos, eu sei do que falo e do que esta por detrás de tudo isto, nada mais que a Ibéria castelhana.

Portugal sempre e em primeiro lugar.

Saudações para todos.
Caro Martins:

Antes de mais, dou-lhe as boas vindas ao blogue.

Defendemos a mesma coisa, mas por razões diferentes.

Aquilo que me leva a defender a instituição das regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Beira Interior é a certeza que tenho de que é é indispensável que tal aconteça para evitar a morte do interior de Portugal. Trás-os-Montes e a Beira Interior são não só diferentes, mas mesmo opostas, em termos de panorama económico, geográfico, demográfico, cultural, e para além disso têm particularidades na sua história que desde cedo as individualizam como unidades regionais concretas.

Sou mais a favor de Trás-os-Montes e da Beira Interior, do que contra o "norte" e o "centro", se é que me faço entender. Não vejo intenções escondidas nos regionalistas que o defendem, nem tenho medo à "unidade nacional" caso a regionalização a 5 fosse implementada. Nenhuma espécie de Regionalização põe em causa a unidade nacional, antes pelo contrário: o maior inimigo da unidade de um país é o centralismo.

Também não tenho medo a Espanha. Penso, em respeito ao país vizinho, que não faz sentido pensarmos numa hipotética "invasão" espanhola num quadro geopolítico em que estamos integrados numa organização como a União Europeia, e num caso particular como o espanhol, em que, a romper-se a estabilidade, será certamente no caminho da desagregação de Espanha nas diversas nações históricas que a compõem, e nunca na "anexação" de Portugal, que contaria certamente com a oposição veemente de catelães, galegos, bascos e outros.

Quanto a este aspecto, ressalvo que quem mais fala em "união ibérica" são os centralistas, enquanto pouquíssimos regionalistas o fazem.
Sublinho também que alguns extremismos que algumas facções (muito localizadas, diga-se) que defendem uma suposta nação "galécia" no território a norte do Mondego, só é consequência de um tratamento muito desigual e discriminatório, diria mesmo aberrante, que os sucessivos Governos Centrais têm tido para com os territórios fora da capital, e que, conjugado com a constatação do fortíssimo facto que é a evolução galopante da Galiza desde a autonomização dos anos 80, começou a fazer surgir extremismos. Isto é consequência lógica e directa do centralismo, e só se resolverá com a Regionalização. Qualquer Regionalização que seja será melhor para a unidade nacional que este centralismo.

O pior veneno para a unidade nacional é a percepção cada vez mais generalizada de que em Portugal há cidadãos de primeira e cidadãos de segunda, observação que, infelizmente, dadas as circunstâncias, cada vez se torna mais pertinente, particularmente para quem vive no Interior e vê a sua região morrer aos poucos, face a um desprezo cada vez maior dos sucessivos Governos Centrais, que não conhecem, nem quer conhecer, as realidades e as necessidades da maior parte do País que governam.

Cumprimentos,