Definitivamente, com estes dirigentes partidários não há Regionalização

Depois de, a meio da semana, o dirigente do PSD Miguel Relvas ter dito:
"Com a crise deixou de haver defensores da regionalização" 

Ontem, foi a vez de Francisco Assis do PS sentenciar:

"Este não é o momento" para debater a regionalização"
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O cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, revelou ontem que a regionalização não fará parte da agenda política dos socialistas nas legislativas, porque o atual momento do país não é o ideal para discutir o assunto.

“Essa questão tem de ser tratada com muito rigor e seriedade. Somos a favor das regiões administrativas, mas parece-me evidente que o momento de crise e ajustamento orçamental não é o mais indicado para promovermos uma consulta referendária sobre as regiões”, afirmou Francisco Assis em Valongo, em declarações aos jornalistas antes de um almoço comemorativo do 25 de Abril, promovido pela concelhia socialista local.

Assis lembrou que “para haver regiões tem de haver referendo” e que, para isso, “tem de haver uma predisposição do país para discutir” o assunto.

“Não creio que neste momento de crise estejam criadas as condições para estarmos a discutir a criação de regiões”.

Isto não significa que “não se deva fazer nada”, diz Assis, defendendo “mudanças na administração desconcentrada do Estado”, introduzindo “uma maior racionalidade” e reforçando “o papel das comissões de coordenação nessa função de racionalização”.

Também ao nível da Área Metropolitana do Porto “há outros assuntos” que Assis quer “discutir” com os colegas da lista de deputados pelo distrito, mas o cabeça de lista não adiantou detalhes.

Assis irá também trabalhar “num pequeno texto programático distrital”, mas não quis antecipar pormenores.

Referiu, apenas, que “as prioridades do Porto são as prioridades do país”.

O cabeça de lista diz que os socialistas do Porto vão contribuir “para participar no esforço nacional de ajustamento orçamental com algum sacrifício – que se deve repartir de forma maias justa possível – mas sem deixar de promover o desenvolvimento”.

A propósito do 25 de Abril, Assis referiu que “o maior legado” da revolução foi “ter aberto portas para a liberdade” e que “quem gosta de liberdade não pode nunca arrepender-se do 25 de Abril”.

Assis recusou que o país esteja como estava há 37 anos, antes da revolução, sublinhando o 25 de Abril “não era a garantia de que não iríamos ter dificuldades”.

|Lusa|
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