"São estes produtos [...] que podem [...] lançar amarras de desenvolvimento”

Vinho verde: “produto apreciado no Japão”

“Temos um produto único no mundo (vinho verde), muito apreciado em mercados como o Norte da Europa e o Japão, pelo que devemos saber preservar e apostar ainda mais na melhoria da sua qualidade e na conquista de novos mercados. São estes produtos, únicos e especiais, que podem ajudar afirmar o país e a lançar amarras de desenvolvimento”.

Palavras de António Vilela, presidente da Câmara de Vila Verde, esta manhã, durante mais uma sessão das ‘Jornadas Fitos-sanitárias -Vinha 2011’, promovidas pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) e a Sapec.

Nas jornadas estiveram a participar vários produtores vinícolas do concelho de Vila Verde e concelhos limítrofes, além dos responsáveis dos organismos supramencionados e dos técnicos agrícolas.

António Vilela destacou a importância da agricultura e dos produtos locais “para a afirmação das regiões e do país. Um território sem agricultura fica pobre, com possibilidade de afirmação do seu espaço muito reduzida”.

O autarca vilaverdense falou ainda da importância da promoção da agricultura rumo à afirmação e desenvolvimento dos seus produtos típicos e dos seus saberes e sabores ancestrais.

Para Vilela, a ‘Festa das Colheitas’, a ‘Rota das Colheitas’, as feiras francas concelhias, a promoção do pica-no-chão são eventos que “dão maior pujança ao mundo rural e abrem portas de desenvolvimento”.

“Os mercados da Europa, Ásia e América do Sul, preferencialmente, mostram grande abertura para acolher os nossos produtos. O vinho verde, por exemplo, é muito apreciado no Norte da Europa e no Japão. Vamos continuar a abrir portas, mas isso impõe uma aposta crescente na exigência e na qualidade do produto”, incentivou António Vilela.

As jornadas fitossanitárias que ontem decorreram em Vila Ver-de apontaram, ainda, para a necessidade de uma protecção da vinha e o consequente aumento da sua qualidade.

Uma questão a esmiuçar noutras sessões, desde Monção, Pte. da Barca, passando por Marco, Mondim de Basto, Vila Verde, Barcelos, Lousada e Guimarães.

|Correio Minho|
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