Linha do Douro: Comboio histórico regressa no dia 23

O comboio a vapor volta a percorrer a Linha do Douro no dia 23, numa viagem que visa fazer «regressar» os passageiros ao final do século XIX e que se vai repetir todos os sábados até Outubro.

A velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.

Este serviço, disponibilizado pela CP para a linha do Douro, vai permitir reviver a nostalgia do passado, entre finais do século XIX e princípios do século XX, num comboio puxado por uma locomotiva a vapor e em cinco carruagens de madeira.

Segundo anunciou hoje a empresa, a viagem vai repetir-se todos os sábados até ao dia 01 de outubro.

Durante a viagem, o comboio faz ainda uma paragem na vila do Pinhão, onde se pode apreciar os 24 painéis de azulejos do edifício principal da estação, que representam cenas da principal atividade económica da região - a vitivinicultura -- e visitar a Wine House da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, propriedade da família Amorim.

A REFER terminou em junho os trabalhos de restauração e conservação dos 3.047 azulejos históricos e em tons de azul que compõem os painéis da Estação do Pinhão, após um investimento de 84.240 euros.

Durante o percurso no comboio, um grupo de música e cantares regionais vai animar os passageiros, serão dadas a provar iguarias regionais e servido um cálice de vinho do Porto da Quinta Nova.

Este serviço turístico tem partida marcada para as 14:45 e termina às 18:22. Os bilhetes vão desde os 45 euros para adultos e 25 euros para crianças dos cinco aos 12 anos. Os grupos de dez ou mais pessoas beneficiam de descontos (40 euros para adultos e 20 para crianças).

Segundo disse fonte da CP à Agência Lusa, os comboios históricos do Douro efetuaram 19 viagens e transportaram 2.451 passageiros em 2010.

Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.

|Lusa|
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Comentários

Anónimo disse…
"João Marques Ribeiro disse...
Eu não disse que a demagogia impera e a sociedade gosta? Olhem para o comentário do e vejam lá- somos acusados de estar a defender os autarcas.

Isto é autêntico terrorismo, a anónimo das 10:41 AMprova provada do disparate que vai por esta sociedade fora sobre este tema. Para os "tachos" do Estado Central, ninguém quer olhar... O problema está sempre longe do Terreiro do Paço, não é?

O costume, neste país que não se governa nem se deixa governar."

Eu sou o anónimo das 10:41 AM, e queria dizer-lhe que olho também para os tachos do governo central. É PRECISO ACABAR COM TODOS OS TACHOS. Não defendo é a criação de mais tachos em governos regionais. Tenho a certeza que o objectivo dos Srs. que mandam bitaites nestes blogues é a criação de tachos num futuro governo centralista no Porto.
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Estou a pensar inscrever-me no doutoramento em Geografia, para provar que a regionalização autonómica é muito mais que as parvoíces que por aí abundam sobre a descentralização política (nunca administrativa) no nosso País.
Para provar que é possível:
a) Reorganizar todo o Estado, sem necessidade dos 'boys'
b) Promover a substituição de importações com a 'prata da casa'.
c) Intensificar a produção própria com o recurso à capacidade produtiva existente, mas modernizada nos seus equipamentos e métodos.
d) Apostar nos produtos e serviços que constituem a nossa 'riqueza' cultural, tradicional, artesanal, musical, museológica, turística, desportiva e que nos distinguem dos outros Países.
e) É tudo possível sem aumentar o endividamento nem agravar os défices, de qualquer natureza.
f) Tornar mais eficiente a gestão de todo o tipo de autarquias, sem aumentar nem diminuir o seu número.
g) Intensificar a concorrência naqueles sectores onde existe apenas a impressão de existir concorrência.
h) Aligeirar ainda mais o funcionamento dos serviços do Estado, desde o Governo Central até às Freguesias, passando pelas escolas, hospitais, tribunais, universidades, institutos e tantos serviços de toda a ordem e feitio.
i) Responsabilizar os responsáveis políticos por incompetência e/ou corrupção.
j) Aligeirar o funcionamento da justiça, com a divisão entre decisões jurisdicionais (de órgão de soberania - juízes) e decisões de gestão (administrativas e gestão dos tribunais - gestores).
k) Avaliação de desempenho conforme os objectivos fixados para cada período de actividade, como se faz em TODO O MUNDO DESENVOLVIDO, premiando os competentes e não premiando ou despedindo mesmo os chalaceiros.
l) Pensar e agir, em termos de médio e longo prazos.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Isso devia-se fazer sem fragmentar o país.E ninguém garante que fragmentando-o isso venha a acontecer, antes pelo contrário.
Tenho escrito.
Com ponto e virgula.
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

O País já se encontra mais que fragmentado social e economicamente. Geográfica ou fisicamente, só por efeitos literários e ficcionistas como foi proposto na 'Jangada de Pedra'.
O que foi referido antes é possível, inteiramente possível, desde que o Estado seja total e profundamente reformado (os boys e a mentalidade reinante também).
De tudo isto não tenho qualquer dúvida e fundamenta-se numa profunda convicção de quem julga conhecer a sociedade e o território português, com todos os pontos e vírgulas.
Relativamente ao tema dos caminhos de ferro, a CP que ponha os olhos na empresa que explora os cruzeiros no Rio Douro e alinhe a actividade turística ferroviária por ela, de forma a pôr nos carris os comboios históricos logo a partir de Março, mesmo no começo da Primavera até um pouco para lá do começo do Outono.

Sem mais nem menos.

Anónimo pro-7RA. (sempre com ponto final)
Sabe, caro anónimo das 10:41 AM, para uma pessoa que acusa os outros de mandar "bitaites", se calhar era melhor ter mais um bocado de respeito antes de acusar pessoas como eu, que o senhor nem conhece, de defender isto ou aquilo.

Leia aquilo que eu tenho escrito neste blogue criticando a ambição centralista do Porto, de Lisboa, de Coimbra, de Braga e de tantas outras.

Leia o que aqui tenho escrito sobre a Regionalização ser indispensável para eliminar cargos de nomeação, e extingui-los ou substitui-los por cargos eleitos. Sim, porque a Regionalização pressupõe o fim de centenas de organismos e uma redução da estrutura do Estado.

Depois, está à vontade para se retractar e pedir desculpas pelas acusações que me fez.