Quatro municípios fazem um esboço para a regionalização


Municípios de Guimarães, Braga, Barcelos e Famalicão fazem o balanço do que é partilhar funções e viver em rede. O projecto tem sete áreas comuns.
Num país onde a regionalização está inscrita na Lei fundamental mas nunca foi concretizada – muito por via do referendo realizado em Novembro de 1998 onde o ‘não’ ganhou por 60% contra 40% – o projecto Quadrilátero pode ser observado como uma espécie de laboratório em tempo real para a monitorização das virtudes e dos defeitos do sistema. 
António Magalhães, autarca de Guimarães e presidente em exercício daquele agregado, tem isso em mente quando faz um balanço do que já foi feito – o que, de alguma forma, o terá feito evoluir do ‘não’ para o ‘sim’.
Genericamente, “o Quadrilátero é um projecto no âmbito da Associação de Municípios de Fins Específicos e um dos cinco seleccionados a nível nacional para implementar as ‘acções preparatórias’ do programa ‘Política de Cidades Polis XXI Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação’, co-financiado pela administração central”, lê–se no preâmbulo da sua apresentação.

É um projecto de que fazem parte os municípios de Braga, Guimarães, Barcelos e Famalicão e tem “como entidades aderentes a AIMinho e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário e a Universidade do Minho.
O quadro estratégico em que o Quadrilátero está inserido tem por base alguns pontos fundamentais, que balizam os seus objectivos. Destes, serão de destacar: o apoio à afirmação das cidades aderentes enquanto pólos de redes de inovação e competitividade; o reforço das funções económicas das cidades; o estímulo à valorização partilhada de recursos; e finalmente a optimização do potencial das infra-estruturas e equipamentos, numa perspectiva de rede. 
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