CORDÃO HUMANO PELA REGIONALIZAÇÃO...PRECISA-SE !?


Cordão humano pela independência uniu 86 municípios na Catalunha


Os sinos da La Seu Vella, em Lérida, marcaram exatamente às 17.14 horas locais o momento em que centenas de milhares de pessoas uniram as mãos, ao longo de 86 municípios, para reivindicar a independência da Catalunha.

Do norte a sul de todo o território e ao longo de 400 quilómetros, os participantes no protesto, que coincide com a Diada, o dia regional, uniram-se entre Le Perthus (sul de França) e Alcanar (Tarragona).

O momento das 17.14 horas (16.14 horas em Portugal continental) foi escolhido para recordar o dia 11 de setembro de 1714, altura em que Barcelona caiu sob o domínio das tropas de Felipe V de Espanha, evento recordado esta quarta-feira na Diada.

Precisamente nesse momento mais de 800 fotógrafos voluntários e os seus assistentes garantiram que todos os participantes no cordão humano ficam numa "gigafoto", como foi apelidada, tirada, em troços, ao longo de todo o percurso e que será agora unida digitalmente.

Muitos dos participantes estavam vestidos com camisolas amarelas, vendidas pelos organizadores do protesto sem precedentes, a Assembleia Nacional Catalã (ANC), e eram visíveis em vários dos 778 troços da "Via Catalana", milhares de bandeiras independentistas.


Sob o slogan "Via Catalã para a Independência" o protesto reivindica a realização de uma consulta sobre a independência em 2014 e pode ser ainda de maior dimensão do que o protesto realizado em Barcelona, exatamente há um ano, onde segundo a polícia participaram 1,5 milhões de pessoas.

@JN

Comentários

Anónimo disse…
Tecnicamente o cordão foi pelo referendo, que o Governo Espanhol não parece querer fazer/aceitar. Ainda que indirectamente seja essa a consequência, o objectivo não foi fazer campanha pela independência.
Anónimo disse…
Não está na altura de fazer o mesmo no Norte do Pais? Acho que devemos ser mais reivindicativos contra o centralismo de Lisboa. É pena as nossas elites terem tantos complexos com os mouros. Basta passar a ponte e já começam a mudar a maneira de falar para não parecer mal.