CARTA ABERTA
Caro blog
Como cidadão Português compreendo e reclamo a necessidade de existirem regiões autónomas que dinamizem e descentralizem a nação com um todo. Contudo, as cinco regiões-plano não irão resolver ou ajudar o interior de Portugal. Acredito que com só mais uma região e com uma divisão diferente teremos muito mais a lucrar. Envio em anexo um mapa onde demonstro a minha proposta.
Primeiro ponto da minha visão é a necessidade de separar regiões interiores das regiões litorais. O modelo NUTS II poderá ser interessante mas acredito que não foi elaborado a pensar em aspectos estratégicos de desenvolvimento.
Segundo ponto, Lisboa e o Norte Litoral são zonas de grande desenvolvimento que na minha perspectiva devem se manter separadas de grandes regiões interiores. O Ribatejo anexado a Lisboa desfavorece o desenvolvimento de toda esta região "tradicional" assim como o norte da estremadura. Os distrito de Lisboa e Setúbal devem constituir uma região. Contudo o Ribatejo e a região Oste, incluido os distritos de Santarém, Leiria e Coimbra, devem constituir uma outra região separada para seu beneficio.
Os distritos de Viana dos Castelo, Braga, Porto, e Aveiro formam a Região Norte Litoral uma região desenvolvida e com interesses partilhados.
A grande região interior constituiria-se dos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco com Viseu como capital. Esta vasta região partilha os mesmos problemas e nesta divisão, não estando posta em segundo lugar por um litoral dominante, encontraria nesta união uma estratégia comum e partilhada de desenvolvimento mais próxima das suas especificidades.
Na minha proposta eu retiro do Alentejo o litoral e aumento o Algarve a norte, primeiro devido à estratégia litoral-interior e segundo diminuindo a região mais pobre do país.
O mapa têm por base dois pensamento chaves que frisarei aqui, independência estratégica interior do litoral e de vastas regiões longe das grandes áreas metropolitanas.
Outro ponto secundário mas que acho importante, chamar as ditas regiões de norte, sul, etc não lhes dá identidade, um valor importante em termos turísticos. Por esta razão dei à região Norte Litoral o nome Portugalisa (por razões históricas e estratégicas de aliança e colaboração com a Galiza); à Grande Região Interior dei-lhe o nome de Lusitânia considerando que estas regiões mas facilmente adoptariam o seu novo nome; a Região Oeste, Coimbra e Ribatejo chamei de Tejo Oeste para conseguir o mesmo efeito que o anterior; à Região de Lisboa chamei de Ulisseia mantendo a relatividade a Lisboa mas dando espaço a um sentimento de identidade do todo regional; as outras regiões mantêm o seu nome tradicional.
Acho que se formos para a frente com o modelo NUTS vastas regiões do país não serão beneficiadas. Os problemas do Interior persistirão.
Sem mais assunto agradeço a atenção e só posso esperar que isto possa ser considerado e levar a uma reflexão.
Sinceramente,
Carlos Marques
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Caro blog
Como cidadão Português compreendo e reclamo a necessidade de existirem regiões autónomas que dinamizem e descentralizem a nação com um todo. Contudo, as cinco regiões-plano não irão resolver ou ajudar o interior de Portugal. Acredito que com só mais uma região e com uma divisão diferente teremos muito mais a lucrar. Envio em anexo um mapa onde demonstro a minha proposta.
Primeiro ponto da minha visão é a necessidade de separar regiões interiores das regiões litorais. O modelo NUTS II poderá ser interessante mas acredito que não foi elaborado a pensar em aspectos estratégicos de desenvolvimento.
Segundo ponto, Lisboa e o Norte Litoral são zonas de grande desenvolvimento que na minha perspectiva devem se manter separadas de grandes regiões interiores. O Ribatejo anexado a Lisboa desfavorece o desenvolvimento de toda esta região "tradicional" assim como o norte da estremadura. Os distrito de Lisboa e Setúbal devem constituir uma região. Contudo o Ribatejo e a região Oste, incluido os distritos de Santarém, Leiria e Coimbra, devem constituir uma outra região separada para seu beneficio.
Os distritos de Viana dos Castelo, Braga, Porto, e Aveiro formam a Região Norte Litoral uma região desenvolvida e com interesses partilhados.
A grande região interior constituiria-se dos distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda e Castelo Branco com Viseu como capital. Esta vasta região partilha os mesmos problemas e nesta divisão, não estando posta em segundo lugar por um litoral dominante, encontraria nesta união uma estratégia comum e partilhada de desenvolvimento mais próxima das suas especificidades.
Na minha proposta eu retiro do Alentejo o litoral e aumento o Algarve a norte, primeiro devido à estratégia litoral-interior e segundo diminuindo a região mais pobre do país.
O mapa têm por base dois pensamento chaves que frisarei aqui, independência estratégica interior do litoral e de vastas regiões longe das grandes áreas metropolitanas.
Outro ponto secundário mas que acho importante, chamar as ditas regiões de norte, sul, etc não lhes dá identidade, um valor importante em termos turísticos. Por esta razão dei à região Norte Litoral o nome Portugalisa (por razões históricas e estratégicas de aliança e colaboração com a Galiza); à Grande Região Interior dei-lhe o nome de Lusitânia considerando que estas regiões mas facilmente adoptariam o seu novo nome; a Região Oeste, Coimbra e Ribatejo chamei de Tejo Oeste para conseguir o mesmo efeito que o anterior; à Região de Lisboa chamei de Ulisseia mantendo a relatividade a Lisboa mas dando espaço a um sentimento de identidade do todo regional; as outras regiões mantêm o seu nome tradicional.
Acho que se formos para a frente com o modelo NUTS vastas regiões do país não serão beneficiadas. Os problemas do Interior persistirão.
Sem mais assunto agradeço a atenção e só posso esperar que isto possa ser considerado e levar a uma reflexão.
Sinceramente,
Carlos Marques
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Comentários
Mas tenho que respeitar, óbvio.
Mas,
Para não argumentar muito em termos de algumas afinidades entre o Alto Douro e o Douro litoral, nota-se que a história para si da Ferreirinha, por exemplo, passou ao lado, esquece as Sedes dos Maiores Exportadores do FAMOSO sediados em Gaia e Porto.
e dai:
1º) Veja a pessegada que criaria com o Douro até à Estrela., já agora, porque não Bairrada?
2º) Para contentar Leiria (oeste) mete-lhe Alcochete.
3º) Assassina o Alentejo, retirando-lhe aquilo que os alentejanos mais prezam, a frente de mar e propõe agora com o Aeroporto tão perto uma guerra aberta e não contente com isso manda-os afugar no Alqueva.
4º)Como isto não bastasse leva a frente de mar do Alentejo, para a Região de Lisboa
Bom fico por aqui...
Pensa que alguém vai entregar esta sua carta a Garcia?
cumprimentos
Pró 5
Anónimo 4
Até que enfim alguém começa a aproximar-se do essencial: Regiões Autónomas.
Mas temos de recorrer às Regiões Naturais (alguns críticos de bancada dizem que são muito salazarentas, mas azar para eles, terão de se conformar.
No entanto, nesta linha d epensamento sugiro as seguintes Reg~iões Autónomas:
* Região de Entre Douro e Minho
* Região de Trás-os-Montes e Alto Douro
* Região da Beira Litoral
* Região da Beira Interior
* Região da Estremadura e Ribatejo
* Região do Alentejo
* Região do Algarve
Sem mais; procure descortinar a lógica de desenvolvimento, antropológica e geográfica por trás desta estrutura regional autónoma, com o maior respeito pelas respectivas populações para quem a regiinalização deve ser implementada.
Quanto ao resto poderá tratar-se de conversa fiada ou confiada; neste último caso, só poderá ser lamentável.
Aquela estrutura de regiões autónomas deverá ser legitimada por referendo: "como diz o povo "quem não deve não teme"; o resto é treta (ou "teta").
Cumprimentos.
Anónimo pró-7RA
Vou projectar uma cidade comunitária, porque o PDM permite...
Tenho suporte antropologico, sociologico, geográfico, ambiental..
Não preciso de fundos...
Ou são 5 regiões
ou quero a minha autonomia também...
Pró 5
Anónimo 4
Que grande latifundiário!
Assim, bem precisa de declarar autonomia e já.
Passará a ser Representante da República, Presidente do Governo Regional Autónomo, Presidente da Assembleia Legislativa, Presidente de todos os Partidos com assento parlamentar regional, Presidente de todos os tribunais regionais, Presidente de todas as colectividades culturais, desportivas, comissões fabriqueiras, etc., etc.
Não vai ter tempo para mais nada; ou então dê sociedade ao seu amigo Templário.
Anónimo N
o seu nome constará nas listas para as Frabriqueiras...
cumprimnetos
pró 5
Anónimo 4
Eu tenho um conceito diferente da regionalização, sou adepto da regionalização a 7 (5 +2)
Ou seja, as 5 grandes regiões menos as 2 áreas metropolitanas.
O importante é existir o conceito de poder e contra-poder.
Por exemplo a NUT II do Norte deveria ser "dividida" em 2 regiões
1) Região Grande Porto
2) Região Norte.
No caso da região norte a cidade mais rica seria Braga mas a capital deveria ser no interior (por exemplo Bragança ou Vila Real).Só assim é que existiria uma componente justa de poder (Bragança/Vila Real) e de contra-poder (Braga/Guimarães). A discriminação positiva do interior é importante para combater a desertificação e a pobreza.
Atentamente
Miguel Coelho
(http://forumregioes.blogspot.com/)
Porque é que a Portugaliza nao inclui o seu inicial territorio do interior a norte do douro?????
Se é para dividir interior e litoral, entao dividias e nao misturavas lusitania com portugal.
Essa de chamar Lusitania ao Leste de Portugal é imperdoavel.
Chamar Portugal ao sul do douro até ao mondego ainda se compreende, devido aos povoamentos feitos por D Sancho.
Já que estamos em nomes romanos, se chama Lusitania porque nao chamar Calécia em vez de Portugaliza?
"Eu tenho um conceito diferente da regionalização, sou adepto da regionalização a 7 (5 +2)
Ou seja, as 5 grandes regiões menos as 2 áreas metropolitanas."
É um modelo também interessante.
Importante é descentralizar o poder e o resto é conversa.
Quanto ao assassinato do alentejo, não os mando afugar no alqueva. Vendo o resto que ainda sobra aos espanhois a saldo e nem assim pago o tgv de lisboa a madrid. :) Estou só a brincar.
Para o Alto Douro eu estava a pensar em tornar num pricipado lá com o Pio a mandar. Era bom para o turismo regional. :)
Poderia ser interessante!!! 5 + 2, mas não é o que está definido pelo Governo.
5 Regiões Administrativas..
Pró 5
Anónimo 4
O Norte é região mais pobre do país mas esta verdade é mais dura quando analisamos sem a área metropolitano do Porto.
Regionalizar SIM.. mas cuidado com o modelo escolhido
Atentamente
Miguel Coelho
(http://forumregioes.blogspot.com/)
Essa eu gostava. Um Norte unido e com o Pio a mandar. Sou Monarquista e Nortenho caro Carlos.
O seu mapa divide o meu Norte, não me revejo minimamente no seu mapa e ainda por cima chama Lusitânia ao verdadeiro Portugal que outrora se chamava Galécia e nunca Lusitânia.
Já agora, o simbolo da Lusitânia usa um simbolo Galaico.
Mas que miscelânia você fez para ai Carlos. Simbolos Galaicos na bandeira da Lusitânia. A Lusitânia vai buscar terras à antiga Galécia.
E porquê chamar Portugaliza se essa região nem tem a Galiza incorporada??
Ou chamava Portucale ou Portucalense que eram os nomes antigos.
Alterar as fronteiras do Algarve também é um ultrage caro Carlos. São a região com as fronteiras mais estáveis e são uma região bem homogénea. Desde que o Reino dos Algarves foi incorporado em Portugal que as suas fronteiras foram sempre as mesmas e ha que respeitar Algarve e Alentejo.
Vou-lhe ser honesto Carlos, espero que o governo não lhe peça aconselhamentos quanto ao modo de regionalizar, senão vamos ter uma péssima regionalização hehe
António
http://en.wikipedia.org/wiki/Triple_spiral
http://pt.wikipedia.org/wiki/Triskle
Já respondi ao seu "Felizes" mais acima.
Pró 5
Anónimo 4
A equipa que se denominou de Regionalistas Nortenhos e que criou uma Página no HI5...para algumas pessoas a mesma não tem Credibilidade nenhuma; no entanto, para nós que não somos Políticos, foi a forma que encontramos de ver se os Portugueses eram indiferentes à questão da Regionalização.
E de facto em 5 dias o número de Portugueses que se inscreveram foi qualquer coisa de fantástico, desde o simples cidadão comum, agentes das Forças de Segurança, Socorro e Salvamento deste País, Políticos e respectivos Partidos, Empresas, Imprensa, enfim um sem número de pessoas o que nos agradou imenso.
Tivemos o cuidado de de fazer uma busca na Net sobre a Regionalização, aparecendo então diversas Propostas aproveitando então nós duas delas que achamos interessantes e colocámo-las na nossa Página para discussão dos Participantes.
Mas agora ao visualizar o Mapa que Vossa Exa. idealizou (?), estamos inteiramente de acordo (já o dissemos anteriormente, nós não somos Políticos, mas temos a nossa opinião)pois pensamos que o País sairia a ganhar...mas quem somos nós para dizer o que é melhor para o País!
Para finalizar, queriamos deixar aqui a nossa disponibilidade para colaborar no que for necessário, deixando aqui um grande abraço de amizade a Vossa Exa. e a todos os Participantes neste Blog.
PS: Visitem a nossa Página e o Grupo no HI5 em:
http://regionalistasnortenhos.hi5.com/
Estou convencido que não é recomendável a existência de regionalistas nortenhos, centristas ou sulistas, dado que existem regionalistas em todo o País, com preferência pelas Regiões Autónomas (7).
Em primeiro lugar, neste processo da regionalização, não basta ser regionalista e autónomo é ainda mais necessário, em primeiro lugar, que se convençam da necessidade de erradicar de vez todas as decisões que corporizem políticas centralizadas e centralizadoras.
De qualquer modo, parabéns pelo vosso esforço, em favor deste processo político imprescindível.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
O principal problema é distinguir as regiões e limitá-las. Existem 2 opções:
-Modelo estratégico baseado nas necessidades próprias de cada região e as potencialidades comuns.
-Modelo sócio-cultural que tem em conta as regiões naturais e o legado histórico das mesmas.
O mapa apresentado baseia-se na 1ª opção. As regiões estão divididas consoante óbvias necessidades e situações comuns. Concordo com esta divisão em certa parte pois é para um melhor desenvolvimento que aqui andamos..
No entanto, pessoalmente, se eu fosse transmontano e me incluissem numa região chamada LUSITANIA ponderava seriamente imigrar. Tras-os-montes é GALAICO e a sua cultura de base (castreja) não pode ser insultada com mais uma exibição da famosa lavagem cerebral que se faz na escola aos Portugueses.
Mude o nome se quiser. Chame-lhe Faixa Ibérica ou o que entender mas Lusitania é ridiculo.
Para além disso o símbolo que usa para a bandeira Galaica é Castrejo. Aparece na frequentemente na Gallaecia. O triskel é o símbolo máximo da cultura Galaica e aparecem as CENTENAS em estações arqueologicas do NOROESTE iberico e permanecem nas mais antigas construções medievais. Não faz sentido nenhum atribuir um Triskel á Lusitania...
Esta questão dos Celtas caí em saco roto. Celtico era uma CULTURA e não uma raça e isso está hoje aceite. No entanto apesar de todo o território ser celtizado, o Norte de Portugal e a Galiza tiveram menor influencia iberica e maior influencia celta devido ao MAR CELTICO e as migrações que vieram da Aquitaine gaulesa. Portanto, mais um motivo para não atribuir um simbolo celta a uma região que não é a sua máxima expressão.
Apesar de concordar em parte com a sua divisão ( e discordar dos nomes e simbolos ) o Norte é mais complexo devido a sua proximidade com Galiza e sua estreita intimidade histórica. O reconhecimento da UE da EURO REGIÃO EIXO ATLANTICO e a candidatura a património da humanidade da cultura imaterial comum da Galiza e Norte podem justificar a região Entre Douro e Minho...