O Norte lidera o Desemprego em todos os capítulos

Jovens amigasEm 2007
Desemprego entre licenciados afecta mais Mulheres e o Norte

No total nacional totalizaram quase 40 mil

Eram na sua maioria mulheres e concentravam-se sobretudo na Região Norte as pessoas com um diploma do ensino superior inscritas em finais de Dezembro passado nos centros de emprego com o objectivo de encontrar colocação profissional.

Segundo o «Jornal de Noticias», no total nacional somavam 39.627, menos cerca de uma centena que no final de 2003. As áreas de estudos mais atingidas pelo desemprego de licenciados têm à cabeça a formação de professores (com 20% dos inscritos), seguida pelas de ciências empresariais e ciências sociais e do comportamento.

A Região Norte acumula 41,3% dos desempregados com habilitação superior,o equivalente a 16.005 pessoas. Em todas as áreas, salvo na formação em transportes e matemática, tem o dobro ou o triplo dos desempregados de cada uma das outras quatro regiões.

Os dados de 31 de Dezembro de 2007 já incorporam em grande parte a origem dos diplomados inscritos nos centros de emprego por escola e área de formação e centra-se nos diplomados desde há três anos. Cerca de um quarto dos inscritos consta dos ficheiros há mais de um ano; a representatividade do ensino público ou privado nesta situação é idêntica ao número de diplomados (65% e 35%); o ensino politécnico contribuiu em menor escala para este tipo de desemprego.

A Região Norte tem a percentagem mais elevada de diplomados inscritos nos centros de emprego (41,3) e o Algarve a mais baixa (2,2). O Centro atinge os 26,1% e a região de Lisboa os 24,7%. Do total, cerca de 25% estão nessa situação há mais de um ano.

Fonte "Agência Financeira"
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Comentários

Anónimo disse…
muito bonitas as da esquerda e direita.
Sao do Norte? parecem :)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas
e, em especial,
Desempregados Licenciados
Mulheres Desempregadas,

A elevada percentagem de desempregados, para al�m de incluir uma elevada percentagem de licenciados e, dentro destes, de mulheres, tem a assinalar tamb�m uma outra caracter�stica: desempregados de longo prazo, uma vez que n�o conseguem emprego h� mais de um ano.
Enquanto o desemprego conjuntural pode representar um sintona positivo da din�mica econ�mica, o desemprego estrutural corresponde a crise mais grave da estrutura, do funcionamento e do desempenho de toda a economia, apesar dos efeitos espec�ficos e negativos, nos n�veis de emprego, gerados pela aplica�o das novas tecnologias, tanto de produ�o como de informa�o e comunica�o.
At� este momento, estes efeitos negativos nos n�veis de emprego n�o foram compensados pela din�mica da actividade econ�mica, provavelmente mais ocupada pelas "benesses" mais f�ceis e imediatas de actividades prodominantemente financeiras, as quais est�o fora do "score business" das empresas produtoras de bens e de servi�os n�o financeiros.
Por mais justifica�es que se possa apresentar, a cria�o de valor s� � garantida pelas empresas produtotras de bens (intermedi�rios
e de consumo: industriais, agr�colas, florestais e pesqueiros, etc.) e de servi�os directamente complementares e relacionados com a sua distribui�o e suporte tecnol�gico; para al�m disso, os servi�os prestados por infraestruturas espec�ficas constru�das para esse efeito, como � o caso do turismo e das suas componentes variadas: hotelaria, turismo de habita�o, turismo rural, etc.
Como sabem, n�o � preocupante o facto de existir d�fice or�amental, onde o Estado realiza menos receitas que despesas, em que estas �ltimas t�m uma componente substancial de investimento p�blico. Mas j� � mais que uma preocupa�o quando, nas receitas, n�o existe coragem de p�r a pagar impostos quem deve e quem pode e, nas despesas, se denota incapacidade para extrair, do conjunto das despesas funcionais do Estado, aquelas que correspondem a "despesismo puro" aliada a investimento p�blico insignificante.
A adicionar a tudo isto, existe outro d�fice cr�nico: o d�fice externo, correspondente �quela situa�o prim�ria de verificar que a produ�o interna destinada � exporta�o n�o compensa a produ�o importada destinada ao consumo interno. Este d�fice da balan�a comercial tem sido end�mico na hist�ria econ�mica portuguesa e s� foi resolvido com efic�cia, mas apenas por algum per�odo de tempo, h� cerca de 250 anos. Da pol�tica econ�mica de ent�o, constou o aproveitamento de todos os recursos end�gneos ou pr�prios do Pa�s, atrav�s de ac�es pol�ticas capazes de conceder compet�ncias locais e regionais a organiza�es de tipo empresarial com resultados que ainda perduram.
Neste momento, passados mais de dois s�culos, � o momento de aplicar solu�es id�nticas mas ajustadas aos tempos actuais e com suficiente flexibilidade de adapta�o aos tempos futuros que ser�o muito mais exigentes. Tais solu�es t�m de ser a parte fundamental de um aut�ntico projecto pol�tico capaz de nos fazer regressar � preval�ncia da pol�tica como ideologia sobre tudo o resto (como est� em parte referido na Constitui�o, em termos de poder) e, com isso, recuperar-se capacidade pol�tica de decis�o estrat�gica e nunca casu�stica. Esta capacidade � a necess�ria para assegurar as condi�es "materiais" de elimina�o dos desequil�brios econ�micos que t�m contribuido, de forma permanente, para o p�rfido condicionamento das condi�es de desenvolvimento.
O �nico projecto pol�tico (at� j� lhe chamei "instrumento pol�tico")capaz de nos rep�r essa capacidade pol�tica de DECIS�O ESTRAT�GICA E NUNCA CASU�STICA, de incid�ncia nacional e regional, chama-se REGIONALIZA��O, na vers�o das 7 Regi�es Aut�nomas, de forma a vermos erradicadas not�cias sobre o tipo de desemprego mais devastador e descriminat�rio que existe: o desemprego de pessoas altamente qualificadas (em prin�c�pio) e o desemprego de mulheres.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menos.

An�nimo pr�-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Propositadamente, deixei passar alguns dias para verificar se o anónimo disse ... das 09:08:00 PM de 24/02/08 procuraria emitir mais alguma opinião séria sobre a importante problemática política da regionalização, tema cada vez mais actual na sociedade portuguesa, com políticos e não políticos a desdobrarem-se em escritos, conferências, blogues e outros meios de manifestação de ideias, umas boas, outras assim, assim e a maioria a pautar-se pelo diapasão habitual da normalidade, senão mesmo mediocridade.
Aquele anónimo revela bom gosto na apreciação da beleza feminina mas o pior gosto, um perfeito despropósito e má educação declarada ao fazê-lo neste blogue específico e reservado à regionalização.
Mesmo com o encobrimento de anónimo, tinha vergonha de voltar a colocar aqui uma única palavra, se tivesse o mau atrevimento e a falta de educação de fazer uma apreciação daquela natureza.
Será que é para "gente" desta que muitos se preocupam com e defendem a regionalização?

Assim não seja, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Na continuação do meu texto anterior, os "puristas" das 5 e mais alguém não chamaram a atenção para o atrevimento, má educação e o total despropósito do "escrito" sobre a "qualidade das meninas" fotografadas em pose de conjunto. Estão todos preocupados e furibundos com o que escrevo sobre a regionalização e ignoram (mas quem cala consente) totalmente os escritos de quem leva a vida divertir-se com a "beleza das catraias" neste blogue respeitável.

Valha-nos Deus, mesmo; assim não tivesse sido, mas foi.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)