Porto de Leixões

José Sócrates inaugurou, ontem, a nova portaria e a Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões.

O primeiro-ministro mostrou-se satisfeito com a subida das taxas de exportações nos últimos dois anos e destacou a importância da logística para o sucesso da economia nacional.


Num discurso voltado para a recuperação da economia nacional e para a importância da competitividade dos portos, José Sócrates elogiou os investimento realizado em Leixões, em especial nos últimos dois anos, permitindo que este equipamento superasse as expectativas. “Estes últimos dois anos marcaram o antes e o depois do porto de Leixões”, destacou o primeiro-ministro, ao mesmo tempo que acrescentou que “estes resultados têm contribuído para que a economia portuguesa tenha apresentado resultados positivos a nível de exportações em 2006 e 2007”.

Com a entrada em funcionamento da Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões (VILPL) e da nova portaria, são retirados da malha urbana cerca de dois mil camiões por dia e facilita a entrada e a saída das mercadorias e dos pesados da zona portuária. O líder do Governo considera que a Área Metropolitana do Porto é “uma das melhores servidas, a nível europeu, no que diz respeito à rede de transportes” e que por isso a aposta nacional deve passar pela logística que é “o lado mais luminoso e aquele que indica o caminho”.

Neste sentido, em 2009 começam as obras para a construção da Plataforma Logística de Leixões. “É aqui que se joga tudo na actividade económica. É por isso que os portos têm de acompanhar este movimento de dinamização e competitividade”.

Os outros projectos previstos e que têm a aprovação de José Sócrates é o terminal de passageiros, nova marina e o terminal multiusos, que vão potenciar ainda mais o porto de Leixões. “O terminal de cruzeiros vai potenciar o símbolo do turismo”, destacou o primeiro-ministro, ao mesmo tempo que elogiou o trabalho realizado pela administração portuária que serve de “referência nacional”.

Recorde-se que em 2007 Leixões verificou um crescimento de 6,6 por cento na movimentação de carga.


Fonte "PrimeiroJaneiro"
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Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Trata-se de investimentos essenciais para aproveitamento das infra-estruturas portuárias, pelo menos desta parte da costa portuguesa, e d aproveitamento das potencialidades do turismo e do transporte turístico de passageiros. O sector dos transportes marítimos, de mercadorias e de passageiros, devia ter sido dinamizado há muito mais tempo, no quadro das linhas estratégicas de uma política específica e não no quadro de decisões casuísticas como esta a que assistimos.
Esta componente da actividade económica já foi aqui abordada pelo signatário, numa perspectiva intersectorial, isto é sistémica e enquadrada numa espécie de programa político sectorial, razão pela qual todos os investimentos que o Estado se disponha a realizar só pecam por tardios e desajustados da realidade.
Em termos da regionalização política, o seu efeito é nulo; em termos da regionalização administrativa, terá a importância que os seus defensores muito estimam.

Assim não fosse, mas é, amen.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Anónimo disse…
Eu penso que o Porto de Leixões já há muito que devia ter sido alvo de uma intervenção rigorosa em termos de sofrer uma ampliação. Não se pode deixar que o Porto de Leixões seja preterido a favor do Porto de Vigo (esse, sem dúvida alguma, um grande porto natural).
Apesar do Porto de Leixões er um porto artifical, este tem com toda a certeza grandes potencialidades que podem e devem ser aproveitadas. Haja vontade política para concretizar!