Aeroporto Sá Carneiro


Soares da Costa e Sonae querem gerir aeroporto Sá Carneiro As empresas vão entregar uma proposta ao Governo até ao Verão.


A Soares da Costa e a Sonae, que constituíram uma parceria para uma eventual privatização da gestão do aeroporto Sá Carneiro, no Porto, devem apresentar uma proposta ao Governo antes do Verão. Segundo avançou ao Diário Económico Pedro Almeida Gonçalves, CEO da Soares da Costa, “antes das férias estaremos em condições de transmitir ao Governo” a proposta, cuja elaboração já implicou o dispêndio de “uma verba com algum significado”.

Pedro Gonçalves adiantou que a Soares da Costa e a Sonae estão a trabalhar com o apoio de um consultor, tendo por base “os elementos disponíveis, que não são muitos”, para determinar se “existe e qual é o potencial de negócio e crescimento do aeroporto”. Isto “não é mecenato” e, acrescentou, “se tiver potencial de negócio pode haver espaço para dar voz às autarquias”, numa referência aos estudos da Junta Metropolitana do Porto que apontam para uma gestão em parceria público-privada.

Para Pedro Gonçalves, “não é correcto que se fique à espera do Estado, é perfeitamente natural que a iniciativa privada dê os seus contributos” antes da apresentação do modelo que o Governo pretende lançar para a concessão da gestão dos aeroportos. Recorde-se que há alguns meses num encontro com empresários do Norte, o primeiro-ministro José Sócrates desafiou o sector privado a transmitir as suas ideias ao Governo.

No início deste ano, a Soares da Costa estabeleceu como prioridade regressar ao negócio das concessões de exploração de aeroportos em Portugal e nos mercados externos, actividade onde já conta com alguma experiência obtida nas Honduras. Na actividade dos aeroportos, a construtora está ainda focada na concessão com construção e aguarda pelo modelo do novo aeroporto internacional de Lisboa.

no "Diario Economico"
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Comentários

Anónimo disse…
Carros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Mais uma insistência na política casuística que só pode andar a reboque de qualquer outra inciativa, pública ou privada, mas cujas soluções nunca serão as mais adequadas à defesa dos interesses regionalistas e das populações.
Não está aqui em causa a falta de regiões admistrativas mas a recusa ancestral da regionalização na vertente que mais interessa àqueles interesses: as 7 Regiões Autónomas.
Seria bom que as empresas se dedicassem ao "seu core business", para mais tarde não terem de ir a correr ao mercado para um desinvestimento apressado, a fim de evitar maiores perdas, por um lado; por outro, se se decidirem focar no seu negócio principal, não perdem sinergias nem recursos na gestão de activos em que não são especialistas; por último, teriam melhores resultados autosustentados nos sectores económicos a que pertencem se exigissem uma verdadeira política económica devidamente estruturada e adaptada às características e potencialidades de cada região autónoma.
Agora, andar atrás de "peanuts" altamente lucrativas para um aproveitamento oportunístico e casuístico não me parece que seja próprio de uma verdadeira estratégia empresarial nem ao serviço de uma autêntica política económica que seria a desejável de uma actuação governamental.
Que raio de país! Leva tempo e muito gasto de dinheiro público a entender o essencial.

Assim seja, amen.

Sem mais nem menso~~os.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)