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Frente Ribeirinha: PS/Porto quer a câmara a reclamar do Governo o mesmo apoio que Lisboa

Porto, 13 Mai (Lusa)


O líder da oposição socialista na Câmara do Porto, Francisco Assis, defendeu hoje que a autarquia deve "empenhar-se junto da administração central" para obter financiamento para os projectos de reabilitação da frente ribeirinha, tal como acontece em Lisboa.



"Este é o momento para que a Câmara do Porto se empenhe junto da administração central", frisou o vereador socialista, em declarações aos jornalistas no final de uma reunião privada do executivo camarário.

No período antes da ordem do dia, Assis interpelou Rui Rio sobre este assunto, defendendo que a reabilitação das frentes ribeirinhas do Porto e de Lisboa "são realidades idênticas".

"O Porto não deve criticar o que se está a fazer em Lisboa, mas aproveitar a ocasião para exigir o mesmo tratamento", frisou.

Nesse sentido, defendeu que "o Porto tem que aparecer pela positiva, apresentando ideias e projectos".

Na reunião do executivo municipal, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, não respondeu à questão levantada pelo líder da oposição socialista, mas, no final da reunião, o vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, desvalorizou o problema, em declarações aos jornalistas.

"A câmara está a trabalhar seriamente para apresentar projectos. Não vamos pedir financiamento sem ter primeiro os projectos", frisou.

O vereador admitiu, no entanto, que as verbas para os projectos que vierem a ser aprovados para a reabilitação da frente ribeirinha poderão vir de verbas comunitárias ou da administração central.
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Comentários

Anónimo disse…
caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Está-se perante mais um exemplo de decisões políticas casuísticas, as quais não podem conduzir a nenhum objectivo sustentável.
Aproveito para colocar a questão seguinte: se a Câmara de Lisboa não tivesse a iniciativa de colocar na mesa governamental um projecto de recuperação arquitectónica e paisagistica da zona de ribeirinha do Rio Tejo, a Câmara do Porto teria ficado quieta e muda?
Será que as únicas iniciativas a apresentar terão de ser a reboque do que se passa na cidade-capital?
É este o critério e a imaginação que encontram para reforçar o exercício político regionalistas?
Será que temos de retornar ao futebol para que os sentimentos genuinamente regionais possam vir ao de cima?
Será tudo isto possível?

Nem quero acreditar, pois assim não seja de modo nenhum

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)

PS - Os da cidade-capital só podem pensar que somos incapazes politicamente, para além de genuinos provincianos, ao pretender o tal Norte (Porto)seguir os seus passos.
António Alves disse…
é o PS-Porto no seu melhor: especializado em implorar pelos ossos que caem da mesa do banquete centralista. Sabujos!
Anónimo disse…
Caro António Alves,

Infelizmente este é um mal nacional, independentemente dos partidos e outras organizações em causa.
Sempre fui habituado a ver a envolvêncoa dos peditórios só na Igreja, aos domingos e dias santos, como acção de caridade cristã e de auxílio aos mais desfavorecidos economicamente, para não desequilibrar muuti as "coisas".
No resto, terá de ser conseguido com acções cívicas e políticas, exigência no exercício de funções públicas, nunca com pedinchices, pois a fazê-las está-se a dar razão e poder ao distribuidor das massas.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)