QREN do Norte

QREN do Norte já colocou 676 milhões de euros da UE a concurso

O Programa Operacional Regional do Norte já colocou a concurso 676,4 milhões de euros de fundos comunitários, correspondentes a 25 por cento da dotação total deste programa operacional do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)


Os dados, a que a Lusa teve hoje acesso, referem-se a 31 de Outubro e serão analisados segunda-feira numa conferência organizada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), que decorrerá no Auditório de Serralves, no Porto.

A conferência destina-se a fazer um balanço da aplicação no norte do país do Quadro de Referência Estratégico Nacional, que se estende pelo período 2007/2013 e envolve um total de 21,5 mil milhões de euros de fundos comunitários.

O Novo Norte, um dos programas operacionais regionais do continente do QREN, publicou até ao final de Outubro 49 concursos, tendo recebido 1.085 candidaturas, representando mais de 1,7 mil milhões de euros.

Até ao final de Outubro, tinham sido aprovadas 412 candidaturas, num total de 539,3 milhões de euros de investimento elegível e de 365,8 milhões de fundos comunitários aprovados.

O Quadro de Referência Estratégico Nacional tem como principais objectivos estratégicos a qualificação da população, a promoção do desenvolvimento económico, social e cultural e a qualificação territorial do país.

Para atingir estes objectivos foram definidas três grandes agendas temáticas, que incidem sobre o potencial humano, os factores de competitividade da economia e a valorização do território.

A sua concretização é assegurada pelos programas operacionais, que se dividem em temáticos, regionais do continente, das regiões autónomas, de cooperação territorial transfronteiriça e de assistência técnica.

A conferência que a CCDRN promove segunda-feira no Porto, com o tema central ‘O Norte e o QREN: Um ano depois’, além de analisar a aplicação do QREN e do Programa Operacional Regional do Norte (ON2), vai também discutir os principais desafios que se colocam à região.

Os trabalhos terão início com uma comunicação de Carlos Lage, presidente da CCDRN e da Comissão Directiva do ON2, que abordará os factos, números e questões relacionadas com a aplicação dos fundos comunitários na região, a que se seguirá uma intervenção de Francisco Araújo, presidente do Conselho Regional do Norte.

Segue-se um debate sobre as respostas que o QREN pode dar aos desafios que se colocam para a competitividade da região, que abordará questões como a nova geração de equipamentos estruturantes, o papel dos municípios ou a importância das infra-estruturas científicas e tecnológicas.

A comunicação de encerramento deste debate estará a cargo de Fernando Medina, secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional.

Ainda antes do encerramento terá lugar uma mesa-redonda com o tema ‘Convicções e controvérsias sobre os destinos do Norte’, em que participarão, entre outros, Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, Fernando Moniz, governador civil de Braga, e Ricardo Magalhães, que lidera a Estrutura de Missão do Douro.

Lusa/SOL

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Os objectivos estratégicos referidos neste "post" estão correctamente equacionados. Será a cereja em cima do bolo se:
(1) Contemplarem o aproveitamento dos nossos próprios recursos (materiais e humanos) na concreização dos respectivos investimentos, já que alguns dos projectos de investimento se destinem, e bem, a valorização as populações,
(2) Corresponderem a partes de uma política regional de desenvolvimento económico e social, em articulação com as de outras regiões (não de regiões administrativa sou plano) para redução das assimetrias regionais existentes.
Se o não for, pior para todos nós.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)