Ludgero Marques diz “sim” a três regiõesO antigo presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Ludgero Marques, só apoia a Regionalização se houver três regiões: norte, centro e sul.
Em entrevista à Renascença após um longo período de silêncio, o empresário admite não ser um “regionalista”.
“No nosso país, pequeno, não há tradição de regiões. Isto da Regionalização surge, possivelmente, em função da incapacidade dos políticos”, afirma.
Ludgero Marques admite, no entanto, que se for realizada uma nova consulta popular dirá “sim” apenas a três regiões.
“O máximo que eu concordo são três regiões: norte, centro e sul. Se for um referendo a três regiões, voto «sim». Se não for, voto «não». Se for a cinco, voto «não»”, sublinha.
"RR"
Comentários
Importante que se respeite o resultado do referendo por regioes.
As regioes portuguesas que estao de acordo em formar Governos Regionais devem ser respeitadas o que nao foi o caso do Alentejo em 1998.
Creio que é utopico pensar que a maioria dos portugueses estao de acordo com a regionalizaçao, pois a maioria dos portugueses vivem em grandes centros urbanos, com inumeras freguesias, onde o investimento publico é real.
A regionalizaçao é sobretudo imprescindivel para os portugueses que vivem fora dos grandes centro urbanos, que veem os seus impostos investidos sistematicamente em Lisboa e Porto sem que tenham uma palavra (voto) a dizer sobre como sera o futuro da sua regiao.
Fora dos grandes centros urbanos vive menos da metade de Portugal.
Também é preciso afirmar que os portugueses teem medo de mais politicos e que a classe politica portuguesa é muito mal vista pelo que embora muitos portugueses sintam injustiças no desenvolvimento de Portugal e na repartiçao dos recursos e das oportunidades preferem nao aumentar o numero de andares politicos para nao aumentar o numero de politicos.
Se no ultimo referendo tivessem respeitado a vontade dos portugueses, o Alentejo ja teria hoje o seu Governo Regional que estaria a celebrar os seus 10 anos de existencia e os resultados poderiam ser comparados com o resto de Portugal.
Façam o referndo a Regionalizaçao mas respeitem a vontade do povo por regioes, ou nao teremos Regionalizaçao por muitos e muitos anos e os portugueses continuaram a engrossar as listas de emigrantes por esse mundo fora devido as poucas oportunidades que teem dentro das suas fronteiras.
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,
Os pressupostos por detrás desta postura regionalista correspondem mais ao critério da dimensão territorial do que ao respeito das características e idiossincrasias de cada região do nosso País, na versão mais que justificada das 7 Regiões Autónomas.
Por outro lado, invocar a incapacidade dos políticos, para se começar a pensar na regionalização, é equivalente a pensar na incapacidade de muitos empresários que só sabem gerir as respectivas empresas com base no salário mínimo ou muito perto disso e sem investimentos (estratégia) que lhes permitam modernizar para se tornarem em unidades económicas equilibradas, autosustentadas e mais imunes às crises (não introduzo nesta micro análise as diferentes formas usadas de as descapitalizarem e que nunca são referidas; segundo a imprensa estão nos "off-shores" mais de 26 mil milhões de dólares; para quê, para financiar a economia nacional? Não parece)
Neste momento de crise, sequente a muitos outros em que as crises declaradas foram menos profundas e menos assustadoras, só revelará CAPACIDADE REAL, política ou empresarial, quem tomar decisões para as evitar no futuro, obrigando, no plano POLÍTICO, a implementar uma estratégia de regionalização (não esqueçam que também é diversificação no sentido global) com base nas 7 Regiões Autónomas e, no plano ECONÓMICO (empresarial), sem aproveitamento oportunista, imoral e egoista das condições de crise, quem conseguir continuar a investir, não despedir pessoal e aumentar o capital social das respectivas empresas, não SÓ com incorporação de reservas (sabe-se lá como foram constituidas antes), MAS COM DINHEIRO VIVO.
Por isso, a regionalização com base nas 3 regiões poderá respeitar o critério desajustado da dimensão crítica (a governação de uma região é muitíssimo mais que a governação empresarial) mas não respeita as condições desiguais de desenvolvimento e de tratamento político entre as regiões do interior e do litoral e de todas as regiões com a da codade-capital.
Realmente, só faltava mais esta ...
Sem mais nem menos.
Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)
Não concordo com a presença do Engº Ludgero Marques aqui, porque não é um homem da democracia; é um homem do Porto apenas.
Foi ele que disse numa entrevista
ao "Expresso" " Não posso com esses gajos de Lisboa ..."
e outras coisas mais.
Não admito tais insinuaçõs a um dirigente empresarial.
cumprimentos do
M. Cunha
ainda estariam piores do que sao hoje.
Actualmente ainda sao a pior regiao da europa nao é? havia de ser bonito, todo o centro e sul regionalizado e o norte que votou nao, sem regioes. adoraria ver
depois ja nao podiam andar a dizer que a culpa é de lisboa porque eles foram os unicos que votaram contra.
O atraso do país deve-se ao norte. por mim dava-lhes a independencia. O Pinto da costa assim ja nao vinha roubar aos clubes do sul. Que roubassem aos compadres dele.
Mínimo - Duas.
Máximo - 18.
O resto é a liberdade que nos dá o facto de sermos livres no País de Abril.
Por enquanto.
Porque o grande e antigo democrata, Edmundo Pedro lançou o aviso.
Quem nos avisa nosso amigo é.
Foi assim que começou o Salazarismo.
Eu sei que o António de Oliveira já faleceu há muito tempo.
Mas ainda por aí muita gente disfarçada, que adoraria fazer parte do sistema.