Mais propostas de Delimitações Regionais

Regionalização a sério

Tenho defendido, em todo o lado, que os municípios referenciados no OESTE, Lezíria e Médio Tejo, deviam criar uma dinâmica, com as forças vivas das suas Comunidades Intermunicipais e em conjunto com, pelo menos, a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral(Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Batalha, Pombal), para criar uma autarquia/REGIÃO entre a do Centro e a de Lisboa...

A lei que criou as CIM's barra a possibilidade de incluir os municípios do Pinhal Litoral...Mas com luta...

O PROT-OVT está para sair em breve...

Este facto do governo reconhecer que estas 3 comunidades intermunicipais justificam um plano regional de ordenamento é um grande argumento para avançar com este movimento!!!

Rogério Manuel Madeira Raimundo

Comentários

Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Não poderei estar mais em desacordo com o título deste "post". Uma regionalização a sério terá de prescindir de organizações territoriais de tipo artificaial, nascidas de conceitos estatísticos formulados em gabinetes desconhecedores dos problemas reais no terreno. Uma coisa é conhecer uma sociedade através das estatísticas outra é conhecê-la através do contacto directo e real com as populações e o espaço onde desenvolvem as respectivas actividades.
Por isso, para se implementar a "regionalização a sério" teremos que prescindir dessas organizações artificiais como as AM's, as CIM's e as CU's, entre outras, para nos debruçarmos sobre uma estrutura organizativa que privilegie as características geográficas, antropológicas, históricas, culturais, tradições e outras dinâmicas próprias das regiões naturais, históricas ou províncias. Se o fizermos, serão objectivos e reais os esforços de natureza política de todos os organismos centrais, regionais e locais (não serão precisos mais) para a prossecução adequada dos objectivos associados aos principais desígnios políticos ligados ao desenvolvimento da nossa sociedade, já aqui profusamente divulgados:
(a) Soberania
(b) Desenvolvimento económico e social
(c) Conhecimento e tecnologia
(d) Equilíbrio Social
Colocar a ênfase noutro tipo de organizações político-territoriais é acentuar o carácter dispersivo dos esforços de natureza política, estimular a afectação ineficaz e iníqua dos recursos públicos e, finalmente, dar um contributo decisivo para atrasar para sempre a prossecução dos objectivos de desenvolvimento real e equilibrado da nossa sociedade.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)