Perspectivas sobre a Regionalização - MMS

Novo Mapa Político Português - Leiria a capital da região Centro

Muitas vezes tenho ouvido como argumento desfavorável à regionalização que não temos dimensão para ter regiões.

Proponho que se vire este argumento ao contrário e se diga que Portugal não tem é dimensão para ter tantas divisões administrativas.

Concordo com os que dizem que não é possível ter um balanço financeiro positivo. Concordo e desconfio mesmo que com este mapa administrativo seja absolutamente impossível.

Ao contrário do que se diz, a crise é absolutamente estrutural e não conjuntural.

Proponho que olhemos para o Google Earth (passo a publicidade), e vejamos o brutal divisionismo português comparado com os nossos vizinhos.

7 regiões: Algarve, Alentejo, Grande Arco metropolitano de Lisboa, Centro, Norte, Açores e Madeira é o que proponho.

Leiria com a sua vocação industrial de mérito, a sua localização central entre Lisboa e Porto e o seu enorme potencial de crescimento deve aumejar e lutar pelo "cargo" de capital da região centro.

Com a pequena dimensão de Portugal é mesmo a nossa única hipótese, dado não termos a população de grandes países nossos vizinhos e não produzirmos o que estes produzem.

Vamos a criar regiões de dimensão relevante, e que se acabem de uma vez por todas os distritos.

Há suporte para finalmente se andar com isto para a frente? Propõe outro mapa regional?


por, Eduardo Sanfins Graça - http://leiriatemerito.blogspot.com

Comentários

Paulo Rocha disse…
Quanto às 5 regiões continentais até concordo com o MMS. Já a localização e as próprias capitais regionais são, na minha perspectiva, irrelevantes. Defendo o modelo açoriano sem capital predefinida e os diferentes centros de poder regional divididos por diversas cidades.
Unknown disse…
A REGIONALIZAÇÃO dificilmente será aceite pelos portugueses, porque é mais um produto da actual democracia.
A REGIONALIZAÇÃO encontra-se num patamar mais elevado da piramide de necessidades da nossa democracia, do que a URGENTE RECONSTRUÇÃO DA JUSTIÇA, e digo reconstrução porque a palavra é mesmo esta. Começando pelas leis penais, passando pela simplificação dos instrumentos legais ( as leis hoje tornaram-se num emaranhado traiçoeiro que só servem os que não as querem cumprir ), pela simplificação, uniformização e informatização de processos, entre outras medidas a aplicar com caracter de urgencia.
Sem a reconstrução do VERDADEIRO PILAR DE UMA DEMOCRACIA FORTE E CREDIVEL, nenhum, e repito nenhum outro processo de intenções vingará a prazo, porque enquanto os portugueses continuarem a ser confrontados todos os dias com a IMPUNIDADE dos mais fortes, permtida pelo ESTADO através do não funcionamento da JUSTIÇA e a PUNIÇÃO IMPEDIOSA dos mais fracos via penhoras em catadupa das finanças, os portugueses estarão sempre prontos e dispostos a dizer NÃO. E enquanto tiverem esse direito irão exercê-lo. Não duvidem. O povo português não é burro ao contrário do que os media nos querem fazer crer. Um estado que se subjuga aos FORTES e pune impiedosamente os FRACOS É UM ESTADO FRACO. E um estado fraco nada nos pode garantir nem mesmo a nossa liberdade.
A REGIONALIZAÇÃO só fará sentido quando e se os portugueses acreditarem que as actuais instituições autárquicas, podres, e minadas pela corrupção, podem ser substituidas por outras instituições mais crediveis, porem um ESTADO FRACO não nos pode garantir isso pois não?