"Não compete ao litoral definir o nosso rumo"

«A questão da desertificação é assim uma questão muito importante sobre a qual todos, e eu em particular enquanto candidato a Presidente da Câmara, temos o dever de tomar posição.
Penso, no entanto, que esta questão vem sendo colocada de um modo com o qual não estou totalmente de acordo.

Na verdade, o discurso mais ouvido é mais ou menos assim: Pertencemos a uma Região Interior subdesenvolvida face a um litoral desenvolvido, que tem as raízes numa situação de isolamento, quase sempre associado à não existência de boas acessibilidades que nos liguem às ditas regiões desenvolvidas do litoral, e que tem como consequência mais sentida e mais grave a progressiva desertificação da região e em particular do Concelho.

O problema é que a partir daqui, alguns responsáveis sabugalenses têm uma posição ao mesmo tempo fatalista face a uma realidade muito difícil, e de revolta, deitando a culpa para os “políticos” que em Lisboa só vêem o litoral; mas, curiosamente e quase sempre, um discurso pedindo a intervenção da Administração Central, origem de todo o mal, mas capaz de todo o bem.

Ora nós, preferimos fazer nosso um ditado que demonstra a imensa sabedoria do nosso Povo e que, aplicado a esta questão é “Fia-te nos políticos de Lisboa e não corras…”
Quero com isto dizer que não vale a pena deitar as culpas todas para o Governo e a Administração Central, e que sobretudo não podemos nem devemos ficar à espera do que de Lisboa virá…

(...)

Não quero com isto dizer que a Administração Central não tem uma quota-parte significativa no estado a que chegámos.

Mas afirmo, sem qualquer dúvida, que não compete ao litoral definir o nosso rumo para um Concelho desenvolvido.

O que interessa é sabermos, todos em conjunto, como tornarmos a nossa terra mais atractiva para que um empresário ou um jovem 0ptem pelo Sabugal para viver e para desenvolver a sua actividade.

Para isso a Administração Central pode dar uma ajuda, mas somos nós que temos de construir este Concelho moderno, desenvolvido e atractivo.»

Comentários

zangado disse…
Até concordo com parte do que escreveu, mas pergunto eu: afinal o Sabugal é terra de portugueses ou de judeus? Descendentes de cristãos - novos fugidos à Inquisição, tinham, com o tempo, alterado parte dos ritos e práticas judaicas. Então porquê arranjarem um rabino para os levar, outra vez, para a religião judaica e mudarem os seus ritos tradicionais.
Quem tem um mínimo de conhecimentos de geo-política actual sabe que os judeus dominam grande parte da economia, imprensa e até governo dos E.U.A. e que em outros países o lobby judeu sionista é poderoso. Fazem "gato-sapato" dos palestinianos, ainda agora estão ilegalmente a construir colonatos em terras palestinianas e têm muitos fanáticos ortodoxos, até no governo.
Fazer negócios de vinhos"kosher" e outros produtos para os judeus americanos e outros justifica que deixem as suas tradições e aceitem uma religião que já não era a deles?
Cumprimentos
Anónimo disse…
Caros Regionalistas,
Caros Centralistas,
Caros Municipalistas,

Seria melhor que as populações do interior clamassem por "só o interior pretende definir e implementar as políticas necessárias ao seu desenvolvimento, de acordo com as suas próprias características e idiossincrasias", em vez do título susceptível de "hostilizar" o litoral.

Sem mais nem menos.

Anónimo pró-7RA. (sempre com ponto final)